Flamengo e Palmeiras, como era de se esperar, assumiram a ponta de um Campeonato Brasileiro ainda marcado por jogos de pouco virtuosismo e lances polêmicos — daqueles em que nem o VAR consegue auxiliar. E, pelo jeito, este seguramente será o gargalo da CBF, envolvida em recentes acusações de descaso com o aprimoramento dos árbitros. As presenças de Vasco e Fluminense no G-5 são gratas surpresas
Grêmio 0 x 2 Flamengo
O time de Filipe Luís não precisou de atuação exuberante para vencer no Sul. Bastou um Arrascaeta mais disposto e insinuante para se impor diante de um Grêmio desconexo, totalmente sem brilho. O meia uruguaio fez os gols e Léo Ortiz garantiu a solidez defensiva. Michael e Bruno Henrique, sempre bem acionados, não estiveram no “patamar” desejado. E isso talvez possa ser consequência da série de jogos sem o devido tempo de recuperação. É bom ficar de olho.
Fluminense 1 x 0 Santos
O gol do lateral Samuel Xavier nos acréscimos do jogo no Maracanã repete o roteiro da vitória por 2 a 1 sobre o Bragantino, na segunda rodada. E justifica a escolha por Renato Gaúcho: o treinador tem estrela. O Fluminense ainda não tem as atuações desejadas pelo próprio talismã, mas tem sido um time incansável na disputa pela bola no campo adversário. Em total sintonia com o apoio de sua torcida nas arquibancadas.
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Vasco 3 x 1 Sport
Carille passou a ser muito questionado por ter poupado alguns jogadores nos 3 a 0 para o Corinthians, em Itaquera. Pois bem: cinco dos sete do sistema defensivo na derrota em São Paulo iniciaram o jogo em São Januário. E o sexto, o volante Jair, entrou na fase final e renovou a pegada no meio. Portanto, essa discussão sobre as escolhas para um duelo a cada 72 horas é bem complexa. Por graça do artilheiro Vegetti, o Vasco de Fábio Carille fez os pontos que buscava.
Bragantino 1 x 0 Botafogo
A primeira derrota do time no Brasileiro mostrou que o projeto de reconstrução da identidade do campeão será mais difícil do que Renato Paiva imaginava. O gol de Eduardo Sasha aos cinco minutos, em ótima combinação após o escanteio, abalou a confiança do Botafogo e deu ao Bragantino de Fernando Seabra a sensação de controle. Paiva injetou velocidade com Matheus Martins no 4–3-3, voltou ao 4-4-2 com a entrada de Santi Rodríguez, mas não deu liga.
Fonte: extra.com