CEO da Siemens e família são as vítimas de queda de helicóptero em NY

Agustín Escobar, o ex-CEO da Siemens Espanha, a sua mulher, Mercé Camprubí Montal, e os seus três filhos, de 4, 5 e 11 anos, são os cinco turistas que morreram no rio Hudson, após a queda do helicóptero em que seguiam. Família tirou fotografias antes de subir a bordo do aparelho.

Um helicóptero caiu na tarde dessa quinta-feira no Rio Hudson, em Nova Iorque, Estados Unidos. As imagens da queda são impressionantes, tendo resultado na morte de todos os ocupantes.

No interior do aparelho seguiam seis pessoas, o piloto e cinco turistas espanhóis. Sabe-se agora a identidade das vítimas.

Identidades das vítimas reveladas

Agustín Escobar, ex-CEO da Siemens Espanha, a sua mulher, Mercè Camprubí Montal, e os seus três filhos, de 4, 5 e 11 anos, são os turistas espanhóis que não sobreviveram à tragédia. Realizavam uma visita guiada de helicóptero sobre a cidade nova iorquina, a bordo de uma aparelho pertencente à empresa turística New York Helicopter.

Agustín Escobar foi CEO da Siemens até 2024, exercendo atualmente funções executivas na mesma empresa, mas como CEO global da divisão de Infraestrutura Ferroviária da Siemens Mobility.

Mercè Camprubí Montal exercia também um cargo diretivo na mesma empresa. Era neta e bisneta dos antigos presidentes do Barcelona Agustí Montal.

Antes da viagem, a família tirou fotografias que têm sido partilhadas nas redes sociais. Serão as últimas imagens registradas com vida dos cinco elementos da família espanhola. Segundo o El Espanhol, uma das crianças estaria festejando o seu aniversário.

Agustín Escobar e a família momentos antes da tragédia (© Facebook/Bruce Snyder)

A família tinha chegado a Nova Iorque nessa manhã, provenientes de Barcelona. A família tinha reservado uma visita panorâmica pela cidade de cerca de 15 minutos, que incluía uma passagem pela zona da Estátua da Liberdade e sobre os arranha-céus de Manhattan.

Causas por apurar

A tragédia aconteceu nessa quinta-feira por volta das 15h15 locais (21h15 em Portugal continental). A informação foi confirmada mais tarde em conferência de imprensa pelo “mayor” da cidade, Eric Adams.

A causa do acidente ainda não foi confirmada, mas ao Daily Mail um responsável pela equipe de helicópteros disse que momentos antes o piloto tinha entrado em comunicação com a empresa, informando de que não tinham combustível e que teria de regressar à base. A viagem de regresso deveria demorar três minutos, mas passados 20 minutos o helicóptero ainda não tinha regressado.

Quem assistiu ao momento apontou, contudo, outras questões.

Nas redes sociais, um utilizador identificado escreve que “a hélice foi vista soltando-se do helicóptero e girando na água”. Um outro aponta falhas com o rotor, estava “totalmente” separado da fuselagem, “mas continuava a girar”. Também à Associated Press uma testemunha, Bruce Wall, disse que a aeronave estava a “desfazer-se” ainda quando estava no ar.

As reações

“Seis almas inocentes perderam a vida”, lamentou a governadora de Nova Iorque, Kathy Hochul.

Note-se que a polícia e as equipes de emergência acorreram ao local, mas não conseguiram salvar os ocupantes. De acordo com os meios de comunicação social locais, quatro morreram com o impacto. Duas das vítimas desse acidente ainda foram levadas para o hospital, mas acabaram por “sucumbir aos ferimentos”.

Os céus de Manhattan estão constantemente cheios de aviões e helicópteros, aeronaves privadas de recreio e voos comerciais e turísticos. Manhattan tem vários heliportos que transportam executivos e outras pessoas para destinos em toda a área metropolitana.

Ao longo dos anos, ocorreram vários acidentes, incluindo uma colisão entre um avião e um helicóptero turístico sobre o Rio Hudson em 2009, que matou nove pessoas, e a queda em 2018 de um helicóptero fretado que oferecia voos de “portas abertas” que caiu no East River, matando cinco pessoas.

Fonte: Notícias ao Minuto

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