Foi publicado no início desta semana, no Diário Oficial do Estado (DOE), o aguardado edital do Concurso Público da Polícia Militar (PM/TO). O certame oferece 600 vagas para soldados e 60 para oficiais, com inscrições previstas para começar em 17 de março.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é a banca organizadora do concurso. Todas as informações detalhadas podem ser acessadas no edital.
Em 2021, o Tocantins realizou um concurso da PM/TO com mil vagas, sendo 950 para praças, 25 para músicos e 25 para a área de saúde. A seleção atraiu mais de 45 mil candidatos e contou com etapas como provas teóricas, testes de aptidão física e avaliações psicológicas e sociais.
Coletiva de imprensa
Durante coletiva de imprensa realizada na manhã dessa terça-feira, 11, o comandante-geral da Polícia Militar do Tocantins (PM/TO), coronel QOPM Márcio Antônio Barbosa de Mendonça, esclareceu as principais dúvidas sobre o concurso e apresentou as novidades do certame.
O comandante destacou que o concurso oferecerá 600 vagas para praças, sendo 580 para o quadro operacional e 20 para o quadro de praças especialistas músicos. Além disso, o Curso de Formação de Oficiais (CFO) contará com 60 vagas, exigindo formação em nível superior em qualquer área.
Entre as mudanças deste ano, ele ressaltou o fim da cota de 10% para mulheres, que agora disputarão as vagas em ampla concorrência. Além disso, o concurso contará com vagas reservadas para candidatos autodeclarados negros (10%), indígenas (5%) e quilombolas (5%), tanto para o Curso de Formação de Praças (CFP) quanto para o CFO.
Segundo o comandante, o Curso de Formação de Praças será regionalizado. No ato da inscrição, o candidato poderá escolher onde deseja realizar a prova e, posteriormente, selecionar a região para a qual deseja concorrer à lotação. “Temos quatro grandes comandos regionais: Sul, Norte, Central e o Comando de Policiamento da Capital. O candidato escolherá uma dessas regiões para concorrer”, explicou o coronel Barbosa.
A regionalização visa permitir uma melhor adaptação do futuro policial ao local onde atuará, proporcionando mais liberdade de escolha e reduzindo desligamentos por dificuldades de adaptação. “É uma oportunidade para o candidato estudar previamente essas regiões antes de fazer sua escolha”, ressaltou o comandante.
Também participaram da coletiva o chefe do estado-maior da PM (CHEM), coronel Cláudio Thomaz Coelho, presidente da Comissão do Curso de Formação de Oficiais; o subchefe do estado-maior (SCHEM), coronel Marizon Mendes Marques, presidente da Comissão do Curso de Formação de Praças (CFP); a coronel Lorena Alfonso Cavalcante Fernandes; o tenente-coronel Philipe Lira de Carvalho; assessores jurídicos e técnicos da PM/TO.
Com Informações do Governo do Tocantins
Fotos: Flávio Cavalera e Felipe Cruz