“Operação Pacto de Concreto”: PF investiga fraudes e desvio de verbas públicas em Porto Nacional

Policiais cumprem 12 mandados de busca e apreensão e dois mandados de suspensão do exercício das funções públicas.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira, 18, a Operação Pacto de Concreto, que apura possíveis crimes de fraude a licitação, desvio de recursos públicos e associação criminosa no município de Porto Nacional, região central do Tocantins.

Segundo a PF, nesta etapa da investigação, os policiais cumprem 12 mandados de busca e apreensão e dois mandados de suspensão do exercício das funções públicas nas cidades de Palmas, Porto Nacional, Dianópolis e Araguaína, todas no Tocantins. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Tocantins.

De acordo com a polícia, o inquérito apura, entre outros fatos, suspeitas de que um grupo constituído por servidores públicos municipais, em conluio com particulares, atuou para favorecer empresas indevidamente, em certames licitatórios, direcionando os respectivos contratos e possibilitando o seu superfaturamento. A estimativa atual é de que a soma dos valores dos contratos supostamente fraudados supere R$15 milhões.

A PF informou que a investigação tem, entre os seus objetivos, identificar todas as pessoas que participaram das supostas ações criminosas, colher mais elementos probatórios de comprovação dos fatos e desarticular o grupo possivelmente dedicado à prática dos referidos crimes contra a administração pública.

Os suspeitos poderão ser indiciados pela Polícia Federal e responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de frustração do caráter competitivo de licitações, peculato, desvio e associação criminosa, cujas penas somadas podem chegar a 23 anos de prisão.

Sobre o nome da operação, o termo “pacto” faz alusão ao conchavo havido entre agentes públicos e empresários. Já a expressão “de concreto” tem relação com o objeto das licitações investigadas, consistente no fornecimento de pré-moldados de concreto para a construção de pontes.

Com Informações da Polícia Federal

Foto: Divulgação PF

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