Marcus Marcelo defende ampliação de vagas para pessoas com autismo no mercado de trabalho

Deputado pediu mudanças no Sine e outras ações que promovam um mercado de trabalho mais inclusivo.

Com intuito de garantir mais vagas e oportunidades no mercado de trabalho para pessoas com autismo, o deputado estadual Marcus Marcelo (PL) pediu que o governo siga a nova lei federal de nº 14.992/24, que trata sobre mudanças no banco de dados do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e outras iniciativas para promover as contratações e tornar as empresas mais inclusivas.

A nova lei federal, sancionada em outubro deste ano, determina que todas as agências do Sine juntem suas bases de dados ao Sistema Nacional de Cadastro da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (SisTEA) e sigam normas de acessibilidade definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para, dessa forma, facilitar a comunicação daqueles que buscam um emprego e vão acessar a plataforma.

O requerimento do deputado, apresentado e aprovado na Assembleia, foi encaminhado com cópia para a Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social. Segundo o parlamentar, seguir a lei federal representará um avanço em meio a um cenário em que muitos autistas estão desempregados, mesmo com a reserva de vagas para PcD (pessoas com deficiência), por meio da Lei de nº 8.213/91.

“É mais do que cumprir uma lei; quando adequamos espaços, sistemas, processos, criamos eventos e capacitamos as lideranças para atender os autistas, estamos sendo mais humanos e justos ao oferecer oportunidades de trabalho, em um mercado que precisa e deve ser para todos”, defendeu o deputado.

Mais benefícios da nova legislação

Além disso, o objetivo dessa centralização de dados no Sine é permitir, de forma eficiente, rápida, atualizada e segura, a intermediação de vagas de emprego, promovendo ainda a formalização de contratos de aprendizagem para pessoas com autismo. Outro ponto importante da legislação são as ações de incentivo, por exemplo, à realização de feiras de emprego em prol de um mercado mais inclusivo.

“Precisamos ter mais eventos que falem e tratem sobre o assunto, levem mais conscientização para a sociedade e para os empregadores sobre a importância de termos mais pessoas com deficiência trabalhando, incluindo aquelas com autismo”, explicou Marcus Marcelo.

Com Informações da Assessoria de Imprensa/Texto: Giovanna Hermice

Foto: Aleto

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