A partir de recursos advindos da Lei Paulo Gustavo, através de edital lançado pelo governo do Tocantins, via Secretaria da Cultura (Secult), a Companhia A Barraca marcou presença no 4º Festival de Cine de Mujeres y Diversidades (Festmyd), em Valparaíso, Chile, durante essa última semana. No evento, o grupo ministrou a “Oficina de Atuação para Cinema”, que abordou as especificidades da interpretação cinematográfica em comparação ao teatro, ação realizada na última terça-feira, 19.
Com enfoque na valorização do protagonismo feminino e na conexão multicultural internacional, a oficina foi um dos destaques do festival, com a proposta de levar reflexões sobre a construção de personagens, a adaptação de expressões para a câmera e a prática com roteiros curtos. Durante a capacitação, os participantes puderam conhecer e explorar histórias brasileiras, incluindo a literatura de Ariano Suassuna, adaptada para o espanhol. A oficina faz parte do projeto “Companhia A Barraca no Festival Internacional Mulheres no Cinema”, contemplado pela Lei Paulo Gustavo.
“Foi uma imersão incrível, a gente se inscreveu no festival por estar alinhado ao nosso propósito de empoderamento feminino, mas com a única intenção de prestigiar a mostra e aprender sobre o audiovisual. Já quando a organização conheceu o nosso portfólio como grupo e como artistas, nos convidaram para ministrar uma oficina para atuação no cinema”, destacou a produtora e presidente da Companhia A Barraca, Cinthia Abreu.
O Festmyd, realizado de 19 a 22 de novembro, reuniu cineastas de diferentes países para discutir os desafios da representatividade no cinema, com destaque ao papel da mulher na construção de narrativas. “A receptividade foi surpreendente e a gente volta para casa com uma rede de contatos e conexões maravilhosas e muito aprendizado”, finalizou Cinthia.
Companhia A Barraca
Fundada em 2002, a Companhia A Barraca é reconhecida por sua atuação em teatro, audiovisual e educação. Com mais de 20 espetáculos e 300 alunos formados, a companhia segue promovendo integração cultural e reflexões sobre diversidade e inclusão, sendo referência no cenário artístico tocantinense e além.
Fonte: Secult/TO