Ataque israelense em Gaza deixa 72 mortos, a maioria mulheres e crianças

O Exército israelense intensificou suas operações em Beit Lahiya, Beit Hanoun e Jabalia, áreas que abrigam o maior campo de refugiados da Faixa de Gaza.

Nesse domingo, um ataque israelense a um edifício residencial em Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza, resultou na morte de pelo menos 72 pessoas e deixou várias outras feridas. O prédio abrigava dezenas de civis deslocados; entre as vítimas, a maioria eram mulheres e crianças.

De acordo com um comunicado do Exército israelense, a ofensiva tem como objetivo combater militantes do Hamas, responsáveis por ataques na região, além de impedir o reagrupamento do grupo. Tanques israelenses foram enviados para Beit Lahiya, Beit Hanoun e Jabalia há cerca de um mês como parte das operações militares.

No mesmo dia do ataque em Gaza, dois foguetes foram disparados contra a residência do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na cidade de Cesareia. Apesar de os projéteis terem explodido no jardim da casa, ninguém ficou ferido, já que Netanyahu e sua família não estavam no local. Este foi o segundo ataque contra a residência do líder israelense em um mês; em outubro, um drone lançado pelo Hezbollah também atingiu a casa, mas não causou feridos.

Na Cisjordânia ocupada, colonos israelenses realizaram ataques em Beit Furik, a leste de Nablus, incendiando veículos e danificando propriedades palestinas, incluindo estruturas agrícolas e residências.

Enquanto isso, em Tel Aviv, milhares de manifestantes se reuniram pedindo um cessar-fogo imediato e esforços mais consistentes para a libertação de reféns, ressaltando a crescente insatisfação com a escalada do conflito.

A Jihad Islâmica confirmou que dois de seus líderes foram mortos em um ataque israelense em Damasco, na Síria, ampliando ainda mais as tensões na região. Segundo relatos, as operações militares têm se intensificado em diversos territórios, aumentando o número de vítimas e a instabilidade.

A situação na Faixa de Gaza e nas regiões ocupadas da Cisjordânia reflete a complexidade e a gravidade do conflito israelense-palestino. Enquanto esforços internacionais tentam negociar um cessar-fogo, os ataques contínuos ressaltam o desafio de alcançar a paz em meio à escalada de violência.

Fonte: Notícias ao Minuto

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