Após morte de mãe e bebê, Hospital Maternidade Dona Regina tem 15 dias para apresentar documentos ao Ministério Público

O caso será investigado pela Polícia Civil.

Após a morte de Karle Cristina Vieira Bassorici e seu bebê no Hospital Maternidade Dona Regina, em Palmas, na manhã da última quarta-feira, 30, a família registrou Boletim de Ocorrência e denunciou o caso à polícia.

O Ministério Público realizou vistoria na unidade no dia seguinte e solicitou documentos.

A família alega negligência do hospital. A Secretaria Estadual de Saúde do Tocantins lamentou a morte da mãe e do bebê e disse que todos os trâmites internos da unidade foram efetuados.

De acordo com familiares, Karle procurou a unidade na noite de terça-feira, 29, sentindo dores lombares e febre. Ela foi medicada e liberada em seguida.

No dia seguinte, retornou ao hospital com dores e sangramento. O parto foi realizado, mas, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o bebê nasceu morto. Familiares ainda fizeram uma campanha para doação de sangue, mas Karle não resistiu e morreu horas depois.

Segundo o MP, a maternidade tem 15 dias para apresentar os documentos solicitados. O hospital terá que fornecer cópias de prontuários médicos, escala de plantonistas, número de especialistas em obstetrícia e pediatria, além do número de atendimentos e partos realizados. De acordo com a promotoria, o objetivo da vistoria é apurar possíveis falhas na prestação de serviços na maternidade e falta de especialistas.

Nas redes sociais do marido de Karle, várias fotos e homenagens foram publicadas. Em uma delas, ele conta como se conheceram e descreve momentos felizes da gestação de Karle.

Com Informações do Ministério Público do Tocantins

Fotos: Reprodução Redes Sociais e MPTO

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