Zelensky: “Temos de obrigar Putin a admitir o óbvio: a guerra não lhe trará resultados”

Zelenskyy pede celeridade na aprovação do pacote de ajuda americano no Senado. Kiev tem agora como prioridades os mísseis terra-ar e os projéteis de artilharia.

Os ucranianos esperam que o pacote de ajuda dos Estados Unidos, aprovado pela Câmara dos Representantes no sábado, chegue à Ucrânia o mais rapidamente possível.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no seu discurso de domingo, afirmou que a sua equipe está fazendo tudo o que está ao seu alcance não só para garantir um “resultado político positivo”, ou seja, a aprovação do projeto de lei de ajuda no Senado, mas também “um resultado positivo no próprio pacote”.

“O tempo entre as decisões políticas e a destruição efetiva do inimigo na frente, entre a aprovação do pacote e a fortalecimento dos nossos homens, deve ser o mais curto possível. E a força deve ser aquela que pode realmente mudar a situação na linha da frente”, declarou Zelensky.

Kiev tem dito que as prioridades agora são os mísseis terra-ar e os projéteis de artilharia; depois disso, são necessários mais sistemas de defesa aérea e aviões de guerra modernos.

“Juntos, temos de acabar com o terror russo por todos os meios, limitar o potencial terrorista da Rússia e obrigar Putin a admitir o óbvio: esta guerra não lhe trará quaisquer resultados“, acrescentou Zelensky.

A votação no Senado norte-americano está prevista para terça-feira.

“Plano Estônio”

Os países da União Europeia (UE) poderão vir a discutir um pacote de medidas de apoio à Ucrânia de grande impacto.

Em Praga, milhares de pessoas reuniram-se para manifestar o seu apoio ao chamado “Plano Estônio”.

A medida foi sugerida por Tallinn em meados de março e prevê que os países da UE enviem 0,25% do seu PIB para a Ucrânia, o que totalizaria cerca de 120 mil milhões de euros por ano.

Os autores do plano afirmam que, se as contribuições começassem agora, em 2025 a Ucrânia tornar-se-ia tão poderosa que seria capaz de ganhar até uma guerra de atrito contra a Rússia.

Fonte: euronews.pt

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