O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Israel, Herzi Halevi, garantiu na segunda-feira que o país vai responder ao ataque perpetrado pelo Irã no fim-de-semana.
Halevi indicou estarem ainda a ser considerados os passos a dar, mas assegurou que o ataque iraniano de mísseis e drones terá “uma resposta”, em declarações durante uma visita à base aérea de Nevatim.
“O Irã enfrentará as consequências das suas ações. Vamos escolher a nossa resposta em conformidade. As Forças de Defesa de Israel continuam prontas para combater qualquer ameaça”, declarou.
O Presidente dos Estados Unidos reiterou na segunda-feira o seu empenho nas negociações para uma pausa humanitária em Gaza e a libertação dos reféns, sublinhando também que Washington “está comprometido com a segurança de Israel”, após o ataque do Irã.
As declarações de Joe Biden foram feitas antes de iniciar uma reunião com o primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al-Sudani, na Sala Oval, para discutir as relações EUA-Iraque.
“Estamos comprometidos com a segurança de Israel. Estamos empenhados num cessar-fogo temporário que traga de volta os reféns e evite que estes conflitos se alastrem mais”, sublinhou.
Também o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, adiantou na segunda-feira que o G7 está a trabalhar num pacote de medidas contra o Irã, que podem incluir sanções, na sequência do ataque em território israelita no último sábado.
Sunak também apelou a um cessar-fogo em Gaza, defendendo que o mundo deve “investir mais intensamente na solução de dois estados.”
“É importante que outros parceiros regionais realmente ajudem a evitar um ataque muito pior no fim de semana. Recorda-nos como são realmente importantes as tentativas de normalização das relações entre Israel e os seus vizinhos e dá uma esperança preciosa para a região”, afirmou Sunak no Parlamento britânico.
Centenas de apoiantes da linha dura do governo iraniano reuniram-se no centro de Teerã na segunda-feira em defesa do recente ataque do Irã contra Israel.
Os manifestantes agitaram bandeiras do Irã, da guarda revolucionária iraniana e da Palestina e entoaram gritos como “morte a Israel.”
A mobilização foi realizada na Praça da Palestina de Teerã, perto da antiga embaixada israelita que agora pertence à Palestina.
Fonte: euronews.pt