Netanyahu reúne nesta segunda-feira o Gabinete de Guerra

O Irã lançou no sábado um ataque contra Israel, com recurso adicional de 300 "drones" e mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria interceptados, segundo o exército israelita. "Ataque ultrapassou todas as linhas vermelhas e Israel reserva-se o direito legal de responder", afirmou o embaixador israelita na ONU.

O porta-voz da diplomacia iraniana defendeu nesta segunda-feira que os países ocidentais “deveriam apreciar a contenção do Irã” em relação a Israel, numa referência ao ataque de Teerã ao território israelita, como retaliação por um ataque ao consulado iraniano em Damasco.

Os países ocidentais “deveriam apreciar a contenção do Irã nos últimos meses, em vez de fazer acusações”, disse Nasser Kanani durante uma conferência de imprensa realizada hoje em Teerã.

Os Estados Unidos e os países europeus condenaram o ataque iraniano sem precedentes contra Israel, realizado neste fim de semana, que Teerã apresentou como uma operação de “autodefesa”, após o ataque de 1 de abril contra o consulado iraniano em Damasco, atribuído a Israel.

Os líderes dos países do G7 (grupo dos sete países mais industrializados) denunciaram “por unanimidade” no domingo a operação militar do Irã, que, “com as suas ações”, corre o risco de “provocar uma escalada regional incontrolável” do conflito já existente entre Israel e o grupo islamita palestino Hamas.

“O nosso conselho a todos os apoiadores do regime sionista é que apreciem a ação responsável do Irã e, em vez de fazerem comentários desproporcionais contra o Irã, alertem o regime sionista contra outros males que terão consequências incalculáveis”, reagiu o porta-voz da diplomacia iraniana.

Kanani afirmou ainda que o Teerã decidiu “punir” Israel depois de “o Conselho de Segurança da ONU não ter cumprido as suas responsabilidades” de condenar o ataque ao consulado iraniano na Síria, “devido à ação da França, da Inglaterra e da América”, que se opuseram à medida.

Netanyahu vai reunir nesta segunda-feira o Gabinete de Guerra

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vai reunir novamente o Gabinete de Guerra, na sequência do ataque iraniano, segundo informa a Reuters, que cita uma fonte do governo de Telavive.

O Gabinete de Guerra, do qual fazem fazem parte o chefe do governo, Netanyahu, o ministro da Defesa, Yoav Galliant, e o líder da oposição, Benny Gantz, entre outros, já tinha se reunido no domingo.

A nova reunião do Gabinete de Guerra de Israel deverá começar às 11h00.

Fonte: dn.pt

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