O deputado federal tocantinense Filipe Martins (PL/TO) afirmou, com exclusividade ao RJN, em Brasília, nesta terça, 20 de fevereiro, que assinou o pedido de abertura de um processo de impeachment, proposto pela Câmara dos Deputados, para retirar o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do cargo.
“Nós sabemos o papel desse desgoverno. E, agora, ele extrapola ainda mais: ferindo a Lei 1079/50, que diz respeito ao impeachment e que, por isso, acaba cometendo ato de hostilidade, expondo o Brasil a um perigo iminente de guerra se posicionando a favor de grupos terroristas. Creio que, embasado por tudo isso, esse é o nosso posicionamento e, por isso, a minha assinatura contra esse desgoverno que aí está”, explicou.
A medida aconteceu, no último domingo, após falas recentes do presidente, comparando ações de Israel contra palestinos às de nazistas contra judeus. Até o momento, mais de 100 parlamentares já assinaram, sendo 26 deles de partidos da base governista, segundo a CNN.
“Infelizmente, o desgoverno que aí está vem colocando várias posições contra a família, contra os princípios que defendemos, cristãos, e extrapola, mais uma vez; o mesmo que fez uma carta aos evangélicos, dizendo ser contrário ao aborto e ideologia de gênero, tem feito tudo ao contrário. A gente já sabia; não votei nesse desgoverno, não o apoiei e não o apoio”, ressaltou o parlamentar.
Assim como Martins, a maioria dos deputados que subscrevem o pedido é do PL, principal partido de oposição e dono da maior bancada individual da Casa, com 96 deputados, conforme o portal da Câmara. Para os deputados de oposição, as falas de Lula podem configurar crime de responsabilidade. Em princípio, o documento deve citar a previsão de que é crime de responsabilidade contra a existência política da União “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”.
Com Informações da CNN Brasil
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