Um antigo informante do FBI foi acusado de mentir em relação ao envolvimento de Hunter Biden num esquema de corrupção com a empresa energética ucraniana Burisma Holdings.
O procurador responsável pelo inquérito referente às finanças de Hunter Biden acusa Alexander Smirnov de ter mentido às autoridades e inventado testemunhos sobre a relação entre o filho do presidente dos Estados Unidos e a Burisma, que, alegadamente, teria subornado tanto Joe Biden como o filho com 5 milhões de dólares (cerca de 4,5 milhões de euros), para ajudar a empresa a escapar de um processo judicial.
A investigação a Hunter Biden está intimamente ligada ao inquérito de impeachment aberto pelos republicanos em dezembro, na Câmara dos Representantes.
Contudo, este novo desenvolvimento vem fragilizar a investigação de destituição conduzida pelos republicanos no Congresso contra Joe Biden, meses antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos, onde é provável um novo confronto entre o democrata e Donald Trump, que deverá ser o candidato dos republicanos na corrida à Casa Branca.
Os republicanos acusam Joe Biden, até agora sem provas conclusivas, de ter usado a influência enquanto vice-presidente de Barack Obama (2009-2017) para permitir que o filho Hunter efetuasse negócios duvidosos na Ucrânia e na China.
As acusações levantadas por Smirnov tornaram-se o elemento central que alimentava as suspeitas. O antigo informante foi detido na quarta-feira em Las Vegas e é acusado de prestar declarações falsas ao FBI, o que pode resultar numa pena de até 25 anos de prisão.
Fonte: euronews.pt





