Ataque russo em Carcóvia resulta na morte de sete pessoas; Biden critica Congresso pela falta de ajuda à Ucrânia

Um ataque russo resultou na morte de pelo menos sete pessoas em Carcóvia, entre elas três crianças. Em Kiev, na sexta-feira, um grupo de cidadãos protestou contra a demissão do general Zaluzhnyi. Biden recebe Scholz em Washington: Gaza e Ucrânia na mesa.

Um bebê de seis meses e duas crianças de sete e quatro anos estão entre os mortos, disse o governador regional Oleg Synegubov no Telegram.

O drone russo atingiu uma estação de serviço na noite de sexta-feira, pulverizando as casas vizinhas com combustível em chamas. Cerca de 14 casas teriam sido incendiadas.

Pelo menos 50 pessoas tiveram de ser evacuadas, disse o presidente da câmara de Carcóvia, Igor Terekhov.

A cidade tem sido frequentemente atacada desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 2022.

As forças armadas da Rússia não comentaram o ataque.

 

Novo comandante militar da Ucrânia apresenta plano de guerra

O novo chefe militar da Ucrânia assinalou na sexta-feira que pretende criar uma nova dinâmica, afirmando que os seus objetivos imediatos são melhorar a rotação das tropas nas linhas da frente e aproveitar o poder das novas tecnologias.

O novo plano surge num momento em que as forças de Kiev estão em grande parte na defensiva na guerra com a Rússia.

O coronel general Oleksandr Syrskyi, que anteriormente era o comandante das forças terrestres da Ucrânia, falou um dia depois de o Presidente Volodymyr Zelensky tê-lo colocado no comando da campanha no campo de batalha, com a guerra prestes a entrar no seu terceiro ano.

Syrskyi substituiu o general Valerii Zaluzhnyi, que tinha grande popularidade.

 

Biden compara incapacidade do Congresso em apoiar a Ucrânia a “ato criminoso”

O Presidente Joe Biden compara a incapacidade do Congresso dos EUA para apoiar financeiramente a Ucrânia a um “ato criminoso”, durante uma reunião na Sala Oval com o Chanceler alemão Olaf Scholz.

“É escandaloso”, disse Biden. “(Henry) Kissinger tinha razão quando disse que desde Napoleão que a Europa não olhava por cima do ombro e não se preocupava com a Rússia até agora.”

Scholz chegou a Washington pronto para amplificar um argumento que o próprio Biden vem apresentando há meses: uma vitória russa na Ucrânia poria em perigo o ocidente e os seus aliados.

Scholz pretende também sublinhar que a Alemanha continua financiando fortemente a Ucrânia, apesar das restrições orçamentais.

No entanto, “sem o apoio dos Estados Unidos e sem o apoio dos estados europeus, a Ucrânia não terá hipótese de defender o seu próprio país”, disse Scholz.

Fonte: dn.pt

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