Nesta segunda-feira, 29, as buscas pelo indígena que desapareceu na Ilha do Bananal chegaram ao nono dia. Desde o início, as equipes têm seguido pegadas, que seriam da criança, e utilizado drones, além de cães farejadores.
Segundo os militares, por duas vezes, pessoas da região afirmaram ter visto o garoto, mas, em ambas as ocasiões, ele teria fugido na mata.
As buscas ocorrem desde o desaparecimento do menino e contam com o apoio do Grupamento Aéreo da Polícia Militar. Nos últimos dias, os trabalhos têm se concentrado entre as cidades de Santa Terezinha, MT, e Pium, TO.
O comandante-geral do CBMTO, coronel Peterson de Queiroz Ornelas, reuniu-se na sexta-feira, 26, no Quartel do Comando Geral do CBMTO com representantes de todos os órgãos envolvidos nas buscas de Bruno Karajá, de 11 anos.
“Fizemos avaliação de como estão procedendo as buscas, traçamos novas estratégias devido às intensas chuvas na região e organizamos a logística com o apoio do helicóptero que veio para o Tocantins para auxiliar nas buscas. Todos os esforços estão sendo colocados para encontrar o menino Bruno”, reforçou o comandante-geral do CBMTO, coronel Peterson de Queiroz Ornelas.
Na manhã de sábado, 27, uma equipe de três militares do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO), levando uma cadela especialista em buscas, deslocou-se para a região por via terrestre, para fazer o revezamento com a equipe que está no local.
As chuvas na região estão intensas, mas os trabalhos de buscas continuam. No início da tarde, o tempo limpou e o helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) também retomou as buscas.
Participaram da reunião no CBMTO representantes do Grupamento Aéreo da Polícia Militar do Tocantins (Graer), Centro Integrado de Operações Aéreas do Tocantins (Ciopaer) , Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot), Diretoria de Saúde Indigena.
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