A polícia do Equador deteve, no domingo, 68 membros de uma gangue criminosa que, alegadamente, tentava assumir o controle de um hospital na província de Guayas, no sul do país.
Dezenas de homens armados entraram no hospital de Yaguachi no início do dia. As autoridades acreditam que a invasão tinha como objetivo resgatar um membro da gangue que tinha sido hospitalizado mas que acabou não sobrevivendo aos ferimentos. Foram apreendidas várias armas de fogo e drogas paralisantes com os detidos.
A polícia informou, entretanto, que, além das detenções no hospital, também fez buscas e detenções num alegado centro de reabilitação, onde se situava o comando do grupo criminoso e um bordel e onde vários membros do gangue tinham se escondido.
O Equador está a braços com uma onda de violência que se iniciou com a fuga da prisão de Adolfo Macias, conhecido traficante equatoriano. O presidente, Daniel Noboa, impôs estado de emergência e declarou guerra às gangues criminosas, o que provocou pronta reação dos cartéis de droga, que ameaçam executar civis e tornaram reféns dezenas de agentes da polícia e guardas prisionais.
Na quarta-feira da semana passada, o procurador que estava investigando o ataque de um grupo armado a um estúdio de televisão foi assassinado na cidade portuária de Guayaquil.
A imprensa equatoriana adianta que César Suarez estava investigando membros da família de “Fito”, como é conhecido Adolfo Macias, o traficante cuja fuga da prisão incitou a onda de violência no Equador.
Fonte: euronews.pt