Julgamento marcado: caso Elisabeth Figueiredo, professora assassinada, tem data definida no Tribunal do Júri de Guaraí

Ao completar um ano do crime, amigos, familiares e ex-alunos da professora Elisabeth Figueiredo fizeram protesto na cidade, pedindo justiça com mensagens de combate aos casos de feminicídio.

No próximo dia 24, às 08h30, está marcado o julgamento no Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal de Guaraí, referente ao trágico assassinato da professora Elisabeth Figueiredo, ocorrido em Pequizeiro, TO. O principal suspeito do crime é o companheiro da vítima, identificado como Washington Luiz Santana de Oliveira.

De acordo com informações da Delegacia de Polícia de Colmeia, o crime ocorreu em 7 de junho de 2021, quando Elisabeth foi encontrada com lesões na cabeça. Inicialmente, o companheiro, então com 49 anos, alegou que a vítima havia cometido suicídio, versão contraditada pelos depoimentos dos vizinhos, que relataram ter ouvido disparos de arma de fogo na residência após uma discussão entre o casal.

O delegado responsável pelo caso, Roberto Assis, destacou que o homem fugiu imediatamente após o crime, sendo posteriormente capturado e autuado em flagrante por feminicídio na 45ª DP de Colmeia.

A comunidade de Pequizeiro, onde Elisabeth era uma figura conhecida e querida, foi abalada pelo ocorrido. O delegado Assis ressaltou a importância da rápida elucidação do caso como uma resposta crucial à família e à população local. O suspeito poderá enfrentar acusações de feminicídio, cuja pena máxima é de até 30 anos de prisão.

Após os procedimentos legais, o acusado aguarda o julgamento na Casa de Prisão Provisória de Guaraí.

A professora Elisabeth Figueiredo, aposentada e ex-diretora de um colégio estadual em Pequizeiro, era amplamente admirada pela comunidade escolar. Um ano após o crime, amigos, familiares e ex-alunos realizaram um protesto na cidade, clamando por justiça e exibindo cartazes com mensagens emotivas, como “Tia Beth, as lágrimas expressam a grande saudade” e “Enquanto existir lembrança, a saudade é eterna”.

O município decretou três dias de luto na época do falecimento da educadora.

Fotos: Divulgação

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