Flamengo coloca em prática seu planejamento; Filipe Luís assume o sub-17

Filipe Luís virou as costas, sorrindo, ao cargo de coordenador da Seleção. Ele já tinha articulado com a direção do Flamengo investir, com todas as forças, como técnico. O plano é, daqui a dois anos, ficar no lugar de Tite.

Se o clube carioca que, pelo seu planejamento, pensa em se reforçar o quanto puder para vencer o Mundial e engrenar de vez o projeto do seu estádio, Tite estará no centro dos holofotes, sem a necessidade da Seleção Brasileira. E se surgir um clube europeu, ele não pensará duas vezes para realizar seu sonho. Irá embora da Gávea.

Pensando de forma prática, a direção do Flamengo deu o primeiro passo hoje para substituir Tite.

Desvendando de vez o mistério que fez Filipe Luís não assumir a coordenação da Seleção Brasileira como o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, tanto queria, o ex-lateral esquerdo assumiu o time sub-17 do Flamengo.

Por sua personalidade forte, agregadora e visão tática diferenciada, Filipe Luís tem todas as possibilidades de aproveitar ao máximo esses dois anos, na prática. Além disto, no seu planejamento de vida consta fazer os cursos que forem necessários para estar preparado e pronto para, daqui a dois anos, assumir o Flamengo principal.

O plano é mais do que ousado, mas foi articulado desde os últimos anos de carreira, quando não conseguia ser o mesmo jogador de excelente marcação, vibração e apoios certeiros.

Em conversas constantes com a direção do clube, ele recebeu a proposta de que, quando se aposentasse, o caminho estaria aberto na Gávea.

Filipe Luís assumirá o cargo, para valer, na próxima segunda-feira. A direção flamenguista está tentando criar o seu próprio grande treinador. Ele terá 40 anos em 2025 e dois anos de amadurecimento como técnico.

Se tudo correr como a direção sonha, Tite terá seu substituto. Filipe Luís está empolgadíssimo. Por isso, negou a coordenação da Seleção com um sorriso no rosto, pois seu caminho pessoal é muito mais importante do que o cargo oferecido.

Ele tem a plena consciência de que seria simbólico, sem poder prático. Agora, treinar o Flamengo, não…

Fonte: Cosme Rímoli, R7

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