Senador tocantinense diz que eleições municipais de 2024 deverão continuar polarizadas; confira

O senador Eduardo Gomes (PL/TO) enfatizou que ainda hoje, após um ano e três meses da campanha de 2022, é possível perceber que a pressão da população não diminuiu quando se fala em petismo e bolsonarismo.

Presidente do PL no Tocantins, o senador Eduardo Gomes (PL/TO) afirmou, nesta semana, em entrevista ao O Globo, que a direita conseguiu se consolidar no Senado Federal em 2023, primeiro ano de mandato do governo Lula à frente do país. Para o parlamentar, as eleições municipais devem seguir o modelo de 2022, quando foram polarizadas: um embate entre petistas e bolsonaristas. “Vai ser muito acirrada, mas a tendência dos partidos do centro é caminhar mais ao lado do PL”, sustentou.

Boa relação

Apesar de ter sido líder do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro no Congresso, Gomes enfatizou que existe relação pacífica com parlamentares da esquerda: “Porque fui líder durante três anos e três meses e, em várias votações, tive o apoio dos parlamentares da oposição à época. É natural que eu tenha um bom relacionamento com os líderes do governo. Nem todos os parlamentares são extremados. Existem os que trabalham num campo de convergência. É o meu perfil”, respaldou.

Petismo x Bolsonarismo 

Gomes enfatizou também que ainda hoje, após um ano e três meses da campanha de 2022, é possível perceber que a pressão da população não diminuiu quando se fala em petismo e bolsonarismo: “Agora não. É um fato inédito. Vivemos uma eleição que terminou há um ano e, no dia a dia das pessoas, da agenda política da população, ela continua. É como se a gente pudesse ter uma votação no domingo que vem e os dois candidatos estivessem em condições eleitorais. Não tem como ter ciência total sobre um fenômeno que não foi estudado ainda. Essa circunstância responde pelo nome do Lula, que está na presidência, e pelo do Bolsonaro, que está na rua”.

Inelegibilidade de Bolsonaro

“O problema é que tudo que você vai questionar sobre Bolsonaro, para a população, funciona como um estímulo a mais para mantê-lo vivo politicamente”, frisou, quando questionado em relação à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, ao afirmar que o atual presidente Lula também já esteve inelegível.

Com Informações do O Globo

Foto: Rone Souza/Divulgação 

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