Chanceler alemão admite que aliados europeus não estão entregando armas suficientes à Ucrânia

Chanceler alemão admite que aliados europeus não estão entregando armas suficientes à Ucrânia e pede esforços aos Estados-membros da UE para prosseguir no auxílio a Kiev.

O chanceler alemão Olaf Scholz admitiu que a maioria dos países da União Europeia não está entregando armas suficientes à Ucrânia para combater a invasão russa. Com a ajuda militar norte-americana suspensa devido a um impasse no Congresso, Scholz insistiu em conferência de imprensa em Berlim, após receber o primeiro-ministro do Luxemburgo Luc Frieden, na necessidade de a Europa aumentar o auxílio a Kiev, garantindo que Berlim estará ao lado do governo ucraniano por quanto tempo for necessário.

Apesar de, inicialmente, a Alemanha ter sido criticada pela falta de ajuda a Kiev, o país é agora um dos maiores fornecedores de armas e ajuda financeira ao executivo ucraniano. No ano passado, o chanceler alemão prometeu duplicar em 2024 a ajuda militar fornecida à Ucrânia para oito bilhões de euros.

Scholz sublinhou, porém, que, por mais significativa que seja a ajuda germânica, não será “suficiente para garantir a segurança da Ucrânia a longo prazo”, apelando por isso aos “aliados na União Europeia para que fortaleçam os seus esforços” no que diz respeito a Kiev. “As entregas planejadas de armamento à Ucrânia da maioria dos Estados-membros da UE não são suficientes”, acrescentou o chanceler alemão.

Movimento cívico pede armas para Kiev na Polônia

O movimento cívico Euromaidan Warsaw, que desde 2013 tem procurado apoiar a Ucrânia no caminho para a integração europeia, manifestou-se na noite de segunda-feira junto às instalações do parlamento europeu em Varsóvia, pedindo mais armamento para Kiev.

“Quase toda a área da Ucrânia é constantemente bombardeada, muitas vítimas, incluindo mortes, normalmente de civis, e infelizmente a Europa continua dormindo. Vimos aqui hoje, às instituições da União Europeia, para acordar a Europa”, disse aos jornalistas Natalia Panchenko, a líder da iniciativa.

Fonte: euronews.pt

Foto: Maksim Levin/Reuters

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