Ataque israelita mata comandante do Hezbollah no Líbano

Um comandante do Hezbollah foi morto esta segunda-feira num ataque israelita no sul do Líbano.

Um comandante do Hezbollah foi morto esta segunda-feira num ataque aéreo lançado por Israel no sul do Líbano.

O grupo xiita libanês confirmou que o comandante morto é Wissam Tawil, um responsável de uma unidade do grupo Radwan – uma força de operações especiais do Hezbollah.

Wissam Tawil foi morto quando um ataque israelita atingiu o seu carro, onde estava outro combatente da milícia libanesa.

Israel alega que Tawil foi responsável por ataques contra instalações militares israelitas na Galileia.

As tensões entre Israel e o grupo xiita libanês têm aumentado desde o início da guerra em Gaza, mas sobretudo desde a morte, em Beirute, na semana passada, do ‘número dois’ do braço político do Hamas, Saleh al-Arouri, num ataque atribuído a Israel.

O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, afirmou na segunda-feira que Israel deu início a uma nova fase “menos intensa” no conflito em Gaza.

O Ministério da Saúde em Gaza anunciou que pelo menos 23.084 pessoas foram mortas no território desde 7 de outubro. Só nas últimas 24 horas, 249 pessoas foram mortas.

Milhares de palestinianos têm sido obrigados a abandonar as suas casas e a fugir para o sul de Gaza, à medida que os combates entre as forças israelitas e o Hamas se sucedem na zona centro do território.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que está em missão diplomática pelo Médio Oriente, esteve esta segunda-feira na Arábia Saudita.

Blinken reuniu-se com o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, com o objetivo de persuadir os principais líderes árabes a não só conter a guerra, mas também a preparar o futuro de Gaza.

À chegada à Arábia Saudita, Blinken reuniu-se ainda com o chefe da diplomacia europeia Josep Borrell. O alto representante para a Política Externa e Segurança da União Europeia quer iniciar uma iniciativa repartida entre árabes e europeus para iniciar um novo processo de paz. O objetivo final é conseguir uma solução de dois Estados.

Fonte: euronews.pt

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