UE chega a consenso sobre legislação para reforçar cibersegurança nos 27

O acordo "é mais uma etapa para melhorar a nossa resiliência cibernética" e "vai possibilitar a cada Estado-membro recuperar de grandes ciberataques e ameaças deste tipo com eficácia", afirmou o ministro espanhol para a transformação digital.

A União Europeia (UE) chegou esta quarta-feira a consenso sobre o reforço da cibersegurança, para fazer dos 27 países com maior resiliência e capacidade de reagir a ameaças cibernéticas.

Em comunicado, o Conselho da UE anunciou que há hoje uma “posição comum” entre os Estados-membros para “fortalecer a solidariedade da UE e capacidade de detetar, preparar e responder a ameaças e incidentes de cibersegurança”.

“O acordo hoje alcançado é mais uma etapa para melhorar a nossa resiliência cibernética […], vai possibilitar a cada Estado-membro recuperar de grandes ciberataques e ameaças deste tipo com eficácia”, considerou o ministro espanhol para a transformação digital, José Luis Escrivá, citado na nota divulgada.

Espanha está com a presidência rotativa do Conselho da UE até ao final de dezembro.

Os principais objetivos desta legislação são melhorar as capacidades de deteção e vigilância de ameaças cibernéticas, reforçar as capacidades de resistência a ciberataques por parte de infraestruturas críticas em cada país da UE, nomeadamente, hospitais e serviços públicos.

Os 27 também querem que haja uma estratégia concertada para que os cidadãos e as empresas consigam utilizar o ciberespaço em segurança.

Para isso, está proposta a criação de uma infraestrutura responsável pela cibersegurança, pan-europeia na edificação, composta por organizações de vários países da UE, que utilizará “tecnologia de última geração, como inteligência artificial e análise de dados avançada, para detetar e partilhar avisos atempados a autoridades relevantes sobre ameaças cibernéticas e incidentes”.

Em simultâneo, e por sugestão da Comissão Europeia e das autoridades nacionais, a agência de cibersegurança da UE vai trabalhar em relatórios para divulgação das principais ameaças, com periodicidade ainda a decidir.

Com este consenso no Conselho da UE, a próxima presidência rotativa, a belga, que vai começar em janeiro, vai começar as negociações para finalizar a legislação.

Fonte: dn.pt

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