Encerrando a agenda de entregas de títulos de regularização fundiária do mês de novembro, na terça-feira, 28, foram beneficiados 134 moradores do setor Aeroporto, no município de Paranã. A ação é resultado da parceria da Corregedoria-geral da Justiça do Tocantins (CGJUS) com a Prefeitura, o Cartório de Registro de Imóveis e a Companhia Imobiliária de Participações, Investimentos e Parcerias (Tocantins Parcerias).
Emocionada, dona Diori Catarino da Silva recebeu o título de propriedade da sua casa e compartilhou que há 17 anos enfrentava o medo constante de perder o lar por não ter qualquer documento ou registro do imóvel. “A felicidade que estou sentindo agora é indescritível, pois finalmente tenho o documento da minha casa. Hoje, sinto que a casa é realmente minha, e estou dentro do que é meu. Posso fazer o que quero com ela, posso deixá-la para os netos, para os filhos. É uma história tão feliz que eu tenho”, disse a aposentada de 57 anos.
A dona Juliana Rodrigues da Costa também recebeu o tão sonhado documento do imóvel onde vive há dez anos. Viúva, este é o único bem que conquistou ao longo dos 79 anos de vida. “Ficava lá, só eu e Deus, sem mais ninguém, com apenas a posse, sem a propriedade registrada. Agora, estou satisfeita, pois este documento é meu e ninguém pode tomar de mim. Aqui, eu posso decidir para quem vou dar, pois não tenho filhos biológicos, apenas um que criei com todo o meu amor. Então, estou muito feliz, agradecendo a Deus por essa conquista”, disse.
Para o juiz coordenador do Núcleo de Prevenção e Regularização Fundiária (Nupref/CGJUS), Wellington Magalhães, a entrega dos títulos é uma significativa oportunidade para os moradores do setor Aeroporto iniciarem um novo capítulo na história de vida. “Este documento proporciona a chance de recomeçar. Através dele, vocês têm a possibilidade de aprimorar suas casas, construir, ampliar, vender ou até mesmo guardar para o futuro. A partir de hoje, todos vocês terão a oportunidade de afirmar com orgulho que ninguém pode reivindicar o que é de vocês. Isso se baseia no foco, no respeito ao cidadão, no respeito às pessoas, assegurando a efetividade dos direitos fundamentais previstos na Constituição Federal da República”, disse o coordenador do Nupref.
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