Mantoan propõe política de conscientização sobre doação de órgãos no Tocantins

De acordo com o parlamentar, a falta de informação contribui para a expressiva fila de espera.

Atualmente, 66.250 brasileiros estão na fila de espera por um transplante de órgãos, conforme dados do Ministério da Saúde. A maioria desses pacientes aguarda por um rim, órgão que pode ser doado em vida, caso haja compatibilidade. No entanto, a realidade é que, em sua maioria, as doações ocorrem após a morte encefálica, destacando a importância de comunicar à família o desejo de ser doador.

Diante desse cenário, o deputado Eduardo Mantoan (PSDB) direcionou sua atenção para a necessidade de implementação de uma política pública estadual de conscientização sobre o processo de doação de órgãos no Tocantins. O parlamentar argumenta que a falta de informação contribui para a expressiva fila de espera e busca desmistificar o tema.

O deputado enfatiza que esclarecer o processo de doação e sensibilizar as famílias sobre a importância desse gesto são passos cruciais para aumentar as chances de autorização no momento crítico do luto. “Para que essa atitude de generosidade seja autorizada, é necessário que os familiares compreendam o processo de doação para respeitar a vontade do ente querido, no momento de grande comoção, dor e luto”, destacou Mantoan.

O requerimento, apresentado em caráter de urgência, já foi encaminhado ao governo do estado, com cópia para a Secretaria Estadual de Saúde. Resta aguardar a resposta e a possível adoção de medidas que contribuam para uma maior conscientização da população tocantinense sobre a doação de órgãos, impactando, positivamente, na redução da fila de espera e na promoção de uma cultura de solidariedade e informação.

Foto: Ísis Oliveira

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