Comprar com economia em Palmas é um grande desafio para a dona de casa; isso porque há uma grande variação de preços de uma loja para outra. Nos supermercados, atarejos e feiras livres nem se fala.
Enquanto na região central de Palmas um pacote de arroz Cristal é encontrado numa rede de supermercados a quase R$42, o mesmo produto em supermercados de Taquaralto e do Aureny III é vendido por R$31. Até mesmo nas feiras livres, de uma banca para outra, há enormes diferenças de preço. Por exemplo, na Feira da 304 Sul, na semana passada, enquanto numa banca um molhinho com quatro pés de rúcula era vendido por R$8, em outra banca, quase ao lado, o mesmo produto era vendido por R$5. O mesmo acontece na Feira da 307 Norte; numa banca, um pacotinho de jiló de 700 gramas era R$8, enquanto em outra era R$5.
Ainda sobre jiló. Num grande atacarejo de Palmas, alguns dias atrás, o preço do quilo jiló estava a mais de R$18, enquanto nas feiras livres, a iguaria era encontrada a ínfimos R$5 um pacotinho de 700 gramas do produto fresquinho, colhido nas hortas do entorno de Palmas. O gerente da loja justificou que havia escassez do legume e que o produto vinha do Ceasa de Goiânia. O argumento é lógico, mas o consumidor não assimila muito esse tipo de justificativa, tendo em vista que outros supermercados, que também compram no Ceasa de Goiânia, oferecem o produto por preço muito mais barato.
Essa disparidade de preços não acontece apenas com gêneros alimentícios; ocorre também com materiais escolares, materiais para construção, peças automotivas, água mineral, pneus e serviços em geral.
Um cliente antigo de uma grande oficina em Palmas precisou consertar uma peça da bomba injetora de uma máquina agrícola de sua fazenda. Levou a peça à loja da qual era cliente há muito tempo e amigo do proprietário, além de confiar nos serviços dos profissionais do estabelecimento. A empresa lhe deu um orçamento de R$2.830 à vista (dinheiro ou pix). Ele achou o valor puxado. Pegou a peça e foi fazer outro orçamento num concorrente do mesmo segmento. O fazendeiro ficou surpreso e indignado ao receber o novo orçamento: R$1.000, parcelados em quatro vezes no cartão de crédito. Uma diferença significativa, de R$1.830, com vantagem na forma de pagamento.
Neste final de ano, quem for viajar de ônibus também deve ficar bastante atento com a diferença nos preços das passagens de uma empresa para outra. Para Goiânia, por exemplo, destino mais habitual dos palmenses, os preços das passagens em ônibus convencionais, executivos, semileitos e leitos têm variação de até 100%. E ainda deve ser considerado que nesse período de férias, entre 1º de dezembro a 31 de janeiro, as empresas de transportes intermunicipais e interestaduais de passageiros operam com a tabela cheia, sem qualquer tipo de desconto. Também não há disponibilidade de passagens gratuitas para idosos. Recomenda-se comprar passagens com antecedência.
Fotoarte: Reprodução | Fotos: Flávio Clark
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