Nova variante da gripe suína detectada pela primeira vez num humano no Reino Unido

O primeiro diagnóstico desta variante foi feito a uma pessoa com dificuldades respiratórias, que consultou o seu médico de família.

Uma nova variante da gripe suína, denominada H1N2, foi detectada nessa segunda-feira pela primeira vez num ser humano, no Reino Unido.

O primeiro diagnóstico do vírus, que normalmente circula em porcos, foi feito em North Yorkshire, quando a pessoa em causa, com problemas respiratórios, foi consultada pelo seu médico de família.

A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) disse que está monitorando a situação de muito perto, tendo inclusive aumentado a vigilância nos consultórios e nos hospitais.

Neste momento, de acordo com a Sky News, ainda não se sabe se o doente em causa trabalha ou trabalhou com suínos, acrescentando que a origem da infecção ainda não é conhecida, pelo que está sendo investigada pelas autoridades de saúde.

Recorde-se que, desde 2005, foram registrados 50 casos de infecções em humanos com a gripe A, mas este é o primeiro caso com a nova variante.

“Esta é a primeira vez que detectamos este vírus em humanos no Reino Unido, mas são muito semelhantes aos vírus que foram detectados em porcos”, disse Meera Chand, diretora da UKHSA, citada pela Sky News.

Já a veterinária chefe, Christine Middlemiss, admitiu que é conhecido que “algumas doenças de animais podem ser transferidas para humanos”, razão pela qual assume que “são importantes altos padrões de saúde animal, bem-estar e biossegurança”. “Através dos nossos sistemas de vigilância animal e humana, trabalhamos em conjunto para proteger toda a gente. Neste caso, estamos fornecendo conhecimento veterinário e científico especializado para apoiar a investigação da UKHSA”, explicou.

Neste sentido, já foi pedido aos criadores de porcos que reportem, imediatamente, ao veterinário local assim que tiverem qualquer suspeita de gripe suína nos seus animais, uma vez que não se sabe o nível de transmissão desta variante, nem se existem outros casos no Reino Unido.

As autoridades de saúde garantem ainda que é muito cedo para avaliar se esta variante poderá ter potencial pandêmico.

Fonte: dn.pt

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