Macri apostou tudo no libertário… e ganhou!

Eleito presidente da Argentina em 2015, Maurício Macri sofreu uma humilhante derrota ao perder a reeleição, logo à primeira volta, em 2019, para Alberto Fernández, o candidato do peronismo. Após quatro anos na sombra, porém, a notícia da sua morte política revelou-se exagerada.

Eleito presidente da Argentina em 2015, Maurício Macri sofreu uma humilhante derrota ao perder a reeleição, logo à primeira volta, em 2019, para Alberto Fernández, o candidato do peronismo. Após quatro anos na sombra, porém, a notícia da sua morte política revelou-se exagerada.

Derrotado mais uma vez na primeira volta – Patrícia Bullrich, a sua aliada no partido Proposta Renovadora e na coligação Juntos Por El Cambio, ficou fora da decisão, depois de somar apenas 24% dos votos -, Macri ousou apostar no apoio a Javier Milei, o radical desconhecido que sobrou na luta contra o peronismo representado por Sergio Massa.

No caminho, dividiu o partido – Horacio Rodríguez Larreta e outros barões recusaram-se a acompanhá-lo – e a coligação – o partido União Civil Radical, o maior dos aliados, também não endossou esse apoio.

Mas, com a vitória, além de ver o peronismo, seu eterno antagonismo, de joelhos, ainda ouviu elogios de Milei, com quem se fotografou logo a seguir, no discurso da vitória. “Quero agradecer o ato de grandeza jamais visto na história da Argentina da sra. Bullrich e do sr. Macri que, desinteressadamente, deram o corpo às balas para defender a mudança”.

O “desinteressadamente”, claro, não procede: Macri e o macrismo podem assumir as pastas da Economia, da Justiça e da Segurança (para a própria Bullrich) no governo Milei em troca do apoio na campanha, antes, e no Congresso, a partir de agora. “Não será um co-governo mas acompanharemos”, resumiu Macri.

Fonte: dn.pt

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