O promotor do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, visitou a fronteira de Rafah neste fim de semana e disse que o TPI tem “investigações ativas em andamento em relação aos crimes supostamente cometidos em Israel no dia 7 de outubro e também em relação a Gaza e à Cisjordânia”. .
“É um momento de objectividade, um momento de reflexão silenciosa e precisa de ser um momento em que a comunidade internacional e a arquitectura internacional construída sobre os escombros da Segunda Guerra Mundial… garantam que nunca mais sejam possíveis abominações”, disse.
E acrescentou: “Estamos a analisar de forma independente a situação na Palestina. Estamos a observar os acontecimentos em Israel… Precisamos de cooperação. Precisamos de ajuda. Mas teremos a determinação, a resistência e o profissionalismo para garantir que separamos as alegações dos factos.”
Karim Khan frisou que “não deve haver qualquer impedimento ao fornecimento de ajuda humanitária às crianças, às mulheres, aos homens e aos civis. Eles são inocentes. Eles têm direitos ao abrigo do direito humanitário internacional.”
Um alto funcionário do Hamas pediu este domingo ao Egito que tome medidas “decisivas” para acelerar a ajuda a Gaza, poe entre críticas sobre o ritmo dos suprimentos vitais que chegam ao território palestiniano devastado pela guerra.
“O Egito não deveria permanecer um espectador”, disse Musa Abu Marzouk, membro do Politburo do Hamas, em comunicado. “Esperamos uma posição decisiva por parte do Egipto, permitindo que a ajuda entre em Gaza o mais rapidamente possível.”
Gaza está a sofrer uma escassez crítica de alimentos, água, medicamentos e combustível que as agências humanitárias alertaram que poderia causar mortes.
Fonte: dn.pt e AFP
