Na manhã desta segunda-feira, 30 de outubro, a Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) realizou uma operação voltada ao combate dos crimes contra a dignidade de crianças e adolescentes. Nessa ação, foi dado cumprimento a um mandado de prisão preventiva contra uma jovem de 19 anos. A suspeita é de que essa mulher tenha cometido abuso sexual contra uma criança de apenas sete anos de idade.
A operação foi conduzida pela 1ª Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher e Vulneráveis (1ª DEAMV) de Araguatins, sob a coordenação do delegado Eduardo Morais Artiaga. Essa ação foi desencadeada após investigações conduzidas pela unidade especializada apontarem que a suspeita teria abusado da vítima durante o período em que atuou como babá da criança.
O delegado explicou: “Devido à sua função de babá, a investigada mantinha uma proximidade significativa com a criança, o que incluía cuidados íntimos e outras responsabilidades em relação à vítima”. O abuso veio à tona quando a criança reclamou de dores nas partes íntimas para a sua família, levando a mãe a acionar a Polícia Civil para iniciar as investigações. Subsequentemente, as investigações confirmaram repetidos casos de violência contra a dignidade sexual da vítima.
O delegado também apontou que há indícios de que os abusos podem ter começado quando a suspeita trabalhava como babá de forma contínua na residência. “Após alguns anos, ela deixou o emprego, mas em 2023, continuou prestando serviços como babá de forma intermitente, inclusive passando noites na casa, com o último contato ocorrendo em julho passado.”
Após as queixas da criança e o início das investigações, a prisão preventiva da suspeita foi solicitada e deferida pelo Poder Judiciário. O mandado de prisão foi cumprido na manhã desta segunda-feira.
Além disso, a vítima passou por exames médicos que comprovaram os abusos sofridos. Após o cumprimento do mandado de prisão, a suspeita foi levada para a 3ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguatins. Após os procedimentos legais necessários, ela foi entregue à custódia do sistema prisional, onde ficará à disposição do Poder Judiciário.
Foto: Reprodução SSP