Neto de Mandela apela ao apoio ao Hamas

Conflito entre Israel e o Hamas já fez milhares de mortos de ambos os lados, numa altura em que o exército israelita apelou "a retirada de todos os civis da cidade de Gaza das suas casas", cerca de 1,1 milhões de pessoas. Estará​​​​​ para breve ​​uma incursão terrestre no território palestiniano.

O neto do antigo Presidente sul-africano Nelson Mandela apelou hoje ao Movimento de Solidariedade Internacional (ISM) para apoiar o movimento islâmico Hamas e a resistência palestiniana no que considerou ser a luta contra o “seu opressor”.

Mandla Mandela, que é deputado do Congresso Nacional Africano (ANC), antigo movimento de libertação e partido no poder desde 1994 na África do Sul, falava à margem de uma marcha de solidariedade de manifestantes pró-Palestina realizada hoje junto ao edifício do Parlamento, na Cidade do Cabo, sul do país.

“Temos uma resolução sobre o demérito total da nossa Embaixada [em Israel] para o estatuto de [estrutura de] ligação. Muitos de nós apelámos ao corte total dos laços [entre a África do Sul e Israel], nem sequer queremos ter quaisquer relações com Israel do ‘apartheid’ e queremos dizer ao Movimento de Solidariedade Internacional, que, da mesma forma que estiveram lado a lado connosco, que nos apoiaram, em particular na batalha de Cuito Cuanavale, em Angola, apelamos a que também estejam à altura nesta ocasião e apoiem o Hamas e a resistência palestiniana na luta contra o seu opressor”, declarou Mandla Mandela à imprensa local à margem da manifestação.

“Tal como fomos capazes de derrubar o regime do ‘apartheid’ da África do Sul, iremos também colapsar o regime de ‘apartheid’ de Israel”, adiantou Mandla Mandela.

O Movimento de Solidariedade Internacional (ISM, na sigla em inglês) é uma organização não governamental, criada em 2001, que apoia a causa palestiniana no conflito israelo-palestiniano.

O Governo sul-africano condenou hoje o bloqueio das Forças Armadas israelitas à Faixa de Gaza, alertando para uma “nova catástrofe” humanitária na região que constitui uma violação das convenções de Genebra.

Fonte: Lusa

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