O senador tocantinense Eduardo Gomes (PL/TO) posicionou-se, nesta semana, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) sobre o comércio de cigarros eletrônicos, acompanhado do uso indiscriminado no país. Segundo ele, atualmente, é certo que essa atividade esteja ligada ao tráfico de drogas e que: “só há controle mínimo se tivermos regulação”, acrescentando, “estamos falando de um ambiente irreversível, amplo. Vamos entrar na utopia de que é preciso proibir?”, questionou Eduardo Gomes, ao comemorar a audiência pública para debater o assunto.
Investimentos
Em seguida, por meio de suas redes sociais, o parlamentar destacou o trabalho que desempenha há 23 anos, por meio de seus mandatos eletivos, em prol de instituições ligadas à cura ou ao tratamento de câncer. “Posso dizer com muito orgulho que sou o parlamentar que destinou mais de R$150 milhões para essas entidades. Trago também uma luta que está sendo reconhecida em Roma, pelo Papa Francisco, por meio do Frei Hans Stapel com a Fazenda da Esperança. Um resultado importante. Posso dizer que sou um dos parlamentares que mais levou recursos para essa instituição.”
Por fim, Gomes afirmou ainda: “o Congresso Nacional avança muito quando aprova boas leis e avança ainda mais. É melhor que tenha uso restrito, regulado, orientado ou que a gente viva um estado que dê conta de fazer a fiscalização geral. Comemoro a possibilidade de ter ciência do assunto, estudar e tirar uma posição, enquanto os próprios técnicos preparados para isso ainda não o fizeram”.
Mesmo num cenário de proibição de comercialização, 16,8% dos adolescentes a partir de 13 anos já experimentaram Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs). Pesquisa Nacional de Saúde (2019) mostrou que 70% dos usuários têm entre 15 e 24 anos.
Em pesquisa mais recente do Sistema Vigitel (2023), do Ministério da Saúde, concluiu-se que o uso de DEFs entre adultos com mais de 24 anos de idade é 75% inferior quando comparado com pessoas de 18 a 24 anos e que 60% dos jovens que usam DEFs nunca fumaram cigarros convencionais.
Os jovens são especialmente atraídos por diversas ofertas de saborizantes, aromas e sais de nicotina utilizados nos líquidos dos cigarros eletrônicos, com produtos sem qualquer controle.
Com informações da Agência Senado e da Assessoria de Imprensa
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado