A importância e a necessidade da ingestão de água nesses dias de altas temperaturas

É recomendável ajustar a ingestão de água com base nas necessidades individuais; para isso, existe um cálculo: ingerir cerca 35 ml de água para cada quilo do peso corporal. Assim, a quantidade de água ingerida se aproxima mais da necessidade individual.

Quando a pessoa sente vontade de comer, é importante que ela coma, para manter seu corpo alimentado, com energia, vitalidade, disposição e bom metabolismo. Quando a pessoa sente sono, se possível, ela deve dormir, para descansar e repor suas energias. Enfim, ao sentir vontade de fazer qualquer necessidade fisiológica, o indivíduo não deve se privar de atender os avisos e pedidos do seu organismo. Em relação à água, existe uma diferença. A pessoa não deve aguardar os sinais do corpo para saber se está ou não com sede. Ela deve tomar água regularmente, várias vezes ao dia, independentemente dos graus de temperatura (calor ou frio) presentes na atmosfera.

A água é fonte de vida; dela advêm diversos benefícios, uma vez que ela ajuda a regularizar quase todas as funções do nosso organismo. A água interfere na digestão e na absorção e no transporte de nutrientes, filtra as toxinas, facilita o processo de excreção do corpo, auxilia no emagrecimento, combate acnes, celulites e estrias.

Especialistas explicam os problemas de saúde que a falta de hidratação pode causar a curto, médio e longo prazos

A endocrinologista Tassiane Alvarenga, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), e a nutricionista Vanessa Furstenberger, pós-graduada em Emagrecimento e Metabolismo pela UNIGUAÇU, explicam o que acontece com o seu corpo quando você não bebe água. “A falta de água no corpo pode causar fadiga excessiva, alteração no humor, indisposição, pele e mucosas ressecadas, sonolência, diminuição do metabolismo, constipação, dores articulares, cefaleia, entre outros sintomas”, afirma a nutricionista.

O que acontece com o corpo quando você não bebe água?

Curto prazo

  • Desidratação;
  • Fadiga;
  • Tontura;
  • Redução do desempenho físico e mental;
  • Indisposição;
  • Alteração do humor (irritabilidade);
  • Cefaleia (dor de cabeça);
  • Ressecamento da pele e das mucosas.

 

Médio prazo

  • Constipação;
  • Formação de cálculos renais;
  • Risco de infecções do trato urinário;
  • Problemas de pele.

 

Longo prazo

  • Aumento do risco de doenças renais;
  • Redução da função cognitiva;
  • Problemas no sistema imunológico;
  • Dificuldade na regulação da temperatura corporal;
  • Envelhecimento precoce.

 

Quantos litros de água se deve beber por dia?

Segundo a médica endocrinologista, a quantidade de água que uma pessoa deve beber por dia depende de fatores como idade, peso, nível de atividade física, patologias e condições climáticas. “Em uma diretriz geral, homens devem consumir de dois a três litros de água por dia. Mulheres devem beber de dois a 2,5 litros. No entanto, esses números são apenas estimativas. É importante ajustar a ingestão com base nas necessidades individuais; para isso, existe um cálculo: ingerir cerca 35 ml de água por cada quilo. Assim, a quantidade de água ingerida se aproxima mais da necessidade individual”, explica Tassiane Alvarenga.

Calor em Palmas e cuidados que devem ser tomados

Nos últimos meses em Palmas, as temperaturas têm sido bem acima da média, a umidade do ar muito baixa e a ausência de chuva tem provocado um tremendo desconforto na população, que precisa recorrer ao uso de ar condicionado, climatizador, ventilador, piscina e chuveiro, para amenizar o calorão. As pessoas que não dispõem de condições para usar esses equipamentos têm sofrido muito, principalmente nesse mês de setembro, em que os termômetros marcaram índices bem altos de temperatura, inclusive durante a noite.

Dentre as várias recomendações de especialistas em saúde, está a ingestão de água várias vezes ao dia e também à noite. Recomenda-se até mesmo fazer como faziam antigamente as pessoas que moravam na roça: pulverizar água em cima da cama e nos travesseiros antes de dormir.

Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Tassiane Alvarenga, Gilma Faquini e Vanessa Furstenberger | Foto: Flávio Clark

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