O líder do grupo mercenário Wagner, Yevgueni Prigozhin, reapareceu na segunda-feira pela primeira vez num vídeo, desde o assalto falhado ao Kremlin, em 24 de junho, e deu a entender que voltou a África.
“O grupo Wagner faz a Rússia ainda maior em todos os continentes e faz com que África seja ainda mais livre”, afirmou Prigozhin numa gravação difundida em canais do Telegram afetos à milícia russa.
No vídeo, Prigozhin não afirma explicitamente que se encontra em África, mas surge numa paisagem que parece a savana africana e assegura que a temperatura em seu redor é de 50 graus.
“Justiça e felicidade para os povos africanos”, proclama o líder do Wagner na mensagem, onde garante que o seu grupo paramilitar é o “pesadelo” do Estado Islâmico, da Al Qaeda “e outros bandidos”.
O mercenário afirma, ainda, que o grupo continua a recrutar “autênticos heróis” e a “cumprir as tarefas encomendadas”.
No entanto, assegura que “quando a pátria o pedir”, os elementos do grupo, que era recentemente a principal força de ataque da Rússia na Ucrânia, voltarão a criar uma “unidade nacional” para defender os interesses do país.
Além disso, acrescentou que o grupo prossegue as suas atividades em África e na Bielorrússia, país para onde se mudou após a rebelião armada falhada contra o Kremlin, em junho.
Fonte: dn.pt