Câmara conclui votação do projeto do arcabouço fiscal; saiba como votou cada parlamentar do TO

As regras fiscais aprovadas procuram manter as despesas abaixo das receitas a cada ano e, se houver sobras, elas deverão ser usadas apenas em investimentos, buscando trajetória de sustentabilidade da dívida pública.

A Câmara dos Deputados concluiu, na noite desta terça-feira, 22 de agosto, a votação das emendas do Senado ao texto do novo regime fiscal (Projeto de Lei Complementar 93/23), que substituirá o atual teto de gastos. O texto foi aprovado em duas partes: por 379 votos a favor e 64 votos contra os deputados acolheram as mudanças feitas pelo Senado. Na sequência, eles rejeitaram outras alterações, pelo placar de 423 a 19. A partir de agora, a proposta será enviada à sanção presidencial.

Na ocasião, os oito deputados federais que representam a população do Tocantins votaram da seguinte forma: Alexandre Guimarães (Republicanos/TO), Ricardo Ayres (Republicanos/TO), Vicentinho Jr. (PP/TO), Carlos Gaguim (UB/TO), Toinho Andrade (Republicanos/TO), Lázaro Botelho (PP/TO) pela aprovação da proposta – SIM. Eli Borges (PL/TO) foi o único contrário. Já Filipe Martins (PL/TO) não votou, conforme consta no site da Câmara dos Deputados.

Duas das emendas aprovadas, segundo parecer do relator, deputado federal Claudio Cajado (PP/BA), deixam de fora do limite de despesas do Poder Executivo os gastos com o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Ciência e tecnologia

Na votação de destaque do PDT, o plenário rejeitou emenda que deixava de fora dos limites as despesas com ciência, tecnologia e inovação.

Emenda objeto de destaque do MDB também foi rejeitada. Ela propunha criar o Comitê de Modernização Fiscal, para aprimorar a governança das finanças federais.

Crescimento real

As regras fiscais aprovadas procuram manter as despesas abaixo das receitas a cada ano e, se houver sobras, elas deverão ser usadas apenas em investimentos, buscando trajetória de sustentabilidade da dívida pública.

A cada ano, haverá limites da despesa primária reajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e também por um percentual do quanto cresceu a receita primária descontada a inflação.

Se o patamar mínimo para a meta de resultado primário não for atingido, o governo deverá, obrigatoriamente, adotar medidas de contenção de despesas.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Notícias Relacionadas
Continue Lendo
Rede Jovem News