Polícia Civil prende homem acusado de estuprar a enteada de 11 anos em Sítio Novo

Homem foi localizado na divisa entre os estados do Tocantins e Maranhão.

Um indivíduo de 40 anos, sob investigação pelo crime de estupro de vulnerável ocorrido em Sítio Novo do Tocantins, foi detido no último domingo, dia 6, na região de fronteira entre os estados do Tocantins e Maranhão. A prisão, conduzida pela equipe da 15ª Delegacia de Polícia Civil de Sítio Novo, foi realizada mediante o cumprimento de um mandado expedido pela Comarca de Itaguatins, em 24 de julho. A vítima, uma jovem de apenas 11 anos, era enteada do suspeito.

O delegado Teofábio Alves Siqueira, encarregado das investigações, relatou que desde o dia 24 de julho, a equipe estava empenhada em localizar o indivíduo. “Realizamos buscas em diversos endereços e, neste domingo, conseguimos localizá-lo na ponte que demarca a divisa entre São Miguel do Tocantins (TO) e Imperatriz (MA). Posteriormente, ele foi encaminhado à Central de Atendimento da Polícia Civil em Araguatins, onde, após os procedimentos legais, foi transferido para a Cadeia Pública de Araguatins, onde ficará à disposição do Poder Judiciário”, informou.

As investigações tiveram início logo após o Conselho Tutelar da localidade comunicar os incidentes à Polícia Civil. “A mãe da vítima procurou um conselheiro tutelar, relatando que o padrasto estava assediando sua filha de 11 anos. Os relatos foram feitos pela própria vítima, depois que a mãe notou uma mudança de comportamento da filha em relação ao padrasto e insistiu em descobrir o que estava acontecendo”, explicou a autoridade policial.

Conforme revelaram as investigações, no início do relacionamento, a vítima vivia com os avós, mas posteriormente passou a morar com a mãe e o padrasto. “Após seis meses de convivência, a mãe percebeu que a filha começou a apresentar um comportamento mais recluso e, ao questioná-la sobre o motivo, a jovem começava a chorar e se recusava a falar. Cerca de um ano e meio depois, o relacionamento chegou ao fim e, nesse momento, a filha confidenciou à mãe os abusos sofridos”, relatou o delegado.

Durante o interrogatório, o padrasto negou as acusações de abuso. No entanto, com base nos depoimentos da mãe e da própria vítima ao atendimento psicossocial, bem como nos exames de conjunção carnal que confirmaram as agressões, o delegado Teofábio indiciou o suspeito em maio deste ano e solicitou a prisão preventiva, que foi autorizada em julho.

“É frequente que a maioria dos casos de abuso ocorram no ambiente doméstico, e as vítimas costumam dar sinais de que algo está errado. Por isso, é fundamental que os familiares estejam atentos às mudanças de comportamento de seus filhos, busquem ajuda especializada e, sobretudo, denunciem para que a Polícia Civil possa coletar as provas necessárias para levar os culpados à justiça”, concluiu o delegado.

 

Foto: Divulgação PCTO

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