As inundações catastróficas na Eslovénia foram declaradas a pior catástrofe da história moderna do país. Pelo menos 4 pessoas perderam a vida. Uma primeira estimativa dos danos materiais aponta para 500 milhões de euros.
“Os danos são inimagináveis, uma vez que praticamente dois terços da Eslovénia foram afetados de uma forma ou de outra, e os esforços para permitir uma vida normal de novo serão muito grandes”, declarou o primeiro-ministro, Robert Golob.
“Os danos são inimagináveis, uma vez que praticamente dois terços da Eslovénia foram afetados de uma forma ou de outra, e os esforços para permitir uma vida normal de novo serão muito grandes”.
O país apelou à ajuda da UE e da OTAN.
A Comissão Europeia respondeu de imediato e a pesidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen enviou o Comissário para a Gestão de Crises, o esloveno Janez Lenarčič, para Liubliana para discutir as medidas necessárias.
Na vizinha Áustria, foi registada a primeira vítima das inundações. Na Caríntia, duas pessoas caíram num rio de uma margem erodida; apenas uma delas pôde ser salva.
Metade da Caríntia foi afetada por inundações repentinas desde sexta-feira. Os serviços de emergência tiveram de responder a numerosos pedidos de salvamento e evacuação.
Sul da Europa em chamas
Ao mesmo tempo, o sul da Europa continua a combater incêndios florestais. No Centro-Oeste de Portugal, várias aldeias tiveram de ser evacuadas durante o fim de semana. Seis pessoas ficaram feridas; 6200 ha de floresta arderam.
As previsões meteorológicas, – com temperaturas a subirem, pouca humidade e vento – inquietam as autoridades. O governo pondera colocar uma grande parte do país em alerta.
Na Costa Brava, na fronteira hispano-francesa, perto de Portbou, 130 pessoas tiveram de ser retiradas de casa devido à aproximação das chamas.
O incêndio, que começou na sexta-feira, queimou cerca de 600 hectares, aaté domingo. Na manhã desta segunda-feira estava controlado.
Segundo as autoridades regionais, está em curso uma investigação para determinar a causa exata do incêndio.
Fonte: euronews,pt