Tocantins lidera ranking em violência contra idosos no país

Um recente levantamento feito pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) revela um alarmante aumento de 38% nos registros de violência contra idosos durante o primeiro semestre de 2023.

Mais de 65 mil denúncias foram reportadas, e esse crescimento foi constatado em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Entre as localidades que apresentaram um aumento mais expressivo, destacam-se: Tocantins: +155%; Amapá: +110%; Pernambuco: +90%; São Paulo: +44%.

 

Violência contra o idoso é definida pela Organização Mundial de Saúde como “um ato único ou repetido, ou falta de ação apropriada, ocorrendo em qualquer relacionamento onde exista uma expectativa de confiança, que cause dano ou sofrimento a uma pessoa idosa”.

 

Especialistas afirmam que, apesar do aumento nos casos, a confiança das pessoas em denunciar tem crescido significativamente. Essa tendência pode indicar uma maior conscientização sobre o problema e uma busca por ações efetivas para combater a violência contra os idosos.

 

“A gente precisa olhar esses números com preocupação e, depois, pensar na política pública com certo otimismo. A preocupação é porque os casos aumentaram e o otimismo é que a gente tem a retomada do nosso ‘Disque 100’ e consequentemente as ações dessa gestão que estão sendo para explicar e educar quais são os tipos de violência que afetam mais as pessoas idosas”, afirma o secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva.

 

Entre as diversas formas de violência, as mais frequentemente denunciadas são a física, a patrimonial e a psicológica. Essas denúncias podem ser um importante passo no combate a esses tipos de violência e no fornecimento da assistência necessária às vítimas.

 

Foto: Agência Brasil

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