Supermercados e feiras livres de Palmas operam com preços diferenciados

Os mercados vêm operando com ligeira tendência de queda de preço em diversos produtos, mesmo fora de promoções e ofertas; porém, as feiras livres da capital têm mantido os preços e até mesmo majorado os valores cobrados em muitos produtos.

Nas últimas semanas, o consumidor palmense que tem feito compras em supermercados, atacarejos e feiras livres de Palmas tem sentido forte divergência nos preços. Os mercados vêm operando com ligeira tendência de queda de preço em diversos produtos, mesmo fora de promoções e ofertas; porém, as feiras livres da capital têm mantido os preços e até mesmo majorado os valores cobrados em muitos produtos.

Nas feiras da 304 Sul (terça e sexta-feira), 307 Norte (sábado e domingo), 1.106 Sul (quinta-feira) e Aureny I (sábado e domingo), no último fim de semana, folhagens como alface, rúcula, couve, almeirão, cheiro-verde, legumes como cenoura, abóbora, batata-doce, cará, cogumelo, ervilha, inhame, mandioca, mandioquinha, milho-verde, nabo, palmito, pepino e rabanete, e legumes de frutos, como tomate, berinjela, pimenta de cheiro, pimentão, chuchu, jiló, quiabo, maxixe, pepino e abóbora tiveram ligeiro aumento nos preços, assim como outros produtos, como leite in natura, abacaxi, peixes, rapadura, doces, farináceos (fécula de mandioca, polvilho azedo, farinha de mandioca e tapioca granulada), e frutas, tanto da estação como sazonais.

Uma das vantagens de comprar nas feiras livres é que grande parte dos produtos, principalmente verduras e alguns legumes são produzidos na região; esta é uma das razões de donas de casas, donos de restaurantes e consumidores em geral darem preferência às compras nesses locais, mesmo tendo que pagar um pouquinho mais caro. As praças de alimentação também são um dos atrativos das feiras livres, onde é possível encontrar uma grande variedade de guloseimas, como paçoca de carne de sol, pastel, caldo de cana (garapa), pamonha, bolinho de milho frito, milho assado, bolos, biscoitos, petas, torresmo à pururuca, espetinhos, pão caseiro e muito mais.

Verdurões, Sacolões, Ambulantes e Mercados Municipais

A cultura e a tradição comercial de Palmas são diferentes das outras cidades do estado e do país. Com 34 anos de fundação, nenhum dos oito prefeitos que passaram pela prefeitura da capital tocantinense quis construir o mercado municipal da cidade, e não há reclamação, nem cobrança da população palmense quanto a isso. Alguns meses atrás, a prefeita Cínthia Ribeiro disse que antes do término do seu mandato, em 31 de dezembro de 2024, ela quer inaugurar o mercado municipal de Palmas, mas o projeto está em standby, aparentemente. Cidades tocantinenses, como Araguaína, Gurupi, Porto Nacional, Paraíso do Tocantins, Miracema, Dianópolis, Tocantinópolis e outras, têm seus mercados municipais; Palmas não.

Palmas também não tem frutarias, verdurões, sacolões e nem os populares carros das verduras (ambulantes que trabalham vendendo verduras, frutas, alho e temperos nas ruas). A prefeitura municipal cedeu várias áreas para as chamadas hortas comunitárias, mas o retorno dessas hortas para a população é insignificante, porque, para comprar alguma verdura nessas hortas, as donas de casas e consumidores têm que levantar de madrugada, porque, depois das 7 horas da manhã, não encontram mais ninguém para atender o público; além disso, há poucas variedades, resumindo-se, basicamente, em cebolinha de folha.

Fotos: Flávio Clark

Mais fotos

Notícias Relacionadas
Continue Lendo
Rede Jovem News