Posicionamento do senador Irajá sobre a reforma tributária; veja o que ele diz

Na semana passada, o parlamentar já tinha ressaltado, durante discurso no Plenário do Senado, ser contra uma reforma que aumente tributos e destacou que o texto prevê Imposto sobre Valor Agregado (IVA) de 25%.

O senador tocantinense Irajá (PSD/TO) usou as suas redes sociais, nesta segunda-feira, 17 de julho, para fazer duras críticas à proposta de reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados (PEC 45/2019). “Simplificação! Sim, a reforma que nós queremos é uma reforma que simplifique a vida do cidadão e que melhore a qualidade de vida das pessoas. Reforma tributária que aumenta o imposto? Não, não conte comigo”.

Na semana passada, o parlamentar já tinha ressaltado, durante discurso no Plenário do Senado, ser contra uma reforma que aumente tributos e destacou que o texto prevê Imposto sobre Valor Agregado (IVA) de 25%, o qual classificou como o “maior do mundo”. O senador disse também que há uma brecha no texto que prevê a aprovação de novos tributos por estados e municípios de todo o Brasil.

“Já não basta a gente ter uma alta carga tributária, um dos maiores impostos do mundo, e ainda há a admissibilidade, no texto, da possibilidade de criar novos impostos no Brasil. Isso é indefensável. Isso é impraticável”, frisou.

Prejuízos

O parlamentar também afirmou que setores importantes da economia, como o de serviços, podem ser penalizados com a proposta atual.

“Infelizmente, com o texto que chegou ao Senado Federal, será o setor mais prejudicado. O maior empregador do Brasil será o setor mais punido com a reforma que se encontra aqui hoje. A reforma, tal como está escrita, vai fazer com que as empresas de turismo, por exemplo, deixem de pagar entre 14% e 17% e passem a pagar 25% [de imposto], um aumento de 60% da carga tributária. Os brasileiros de classe média e os demais, de baixa renda, que são a grande maioria em nosso país, vão sentir as mudanças das formas mais expressivas na hora em que aumentarem os preços dos bens e serviços”.

Na ocasião, o senador pediu que a Casa estude a matéria com profundidade e faça as modificações e os aperfeiçoamentos necessários. Para ele, o Senado tem a obrigação de “corrigir distorções, revisar os processos de simplificação, observar as mudanças de alíquotas e analisar corretamente as isenções”.

Com informações da Agência Senado

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

 

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