Dois mortos na ponte da Crimeia. Circulação suspensa após explosões

O governador da península da Crimeia relatou "uma emergência" na ponte, depois de terem sido ouvidas pelo menos duas explosões e detectados posteriormente danos na estrada. A circulação foi suspensa. Terão sido utilizados drones marítimos ucranianos.

Pelo menos dois residentes da região russa de Belgorod morreram esta segunda-feira e uma criança ficou ferida “numa emergência”, na ponte da Crimeia, anunciaram as autoridades russas. A agência de notícias ucraniana Ukrinform, que cita fontes dos serviços secretos e da Marinha, avançou que drones marítimos ucranianos foram utilizados no ataque.

Um casal morreu e a filha, que sofreu ferimentos ligeiros, vai ser transportada de imediato para Belgorod quando os médicos o permitirem, disse o governador de Belgorod, Viacheslav Gladkov.

“Nos últimos dias, temos enviado os nossos filhos para os acampamentos da Crimeia”, disse Gladkov, garantindo aos pais que “nada ameaça a vida” das crianças.

O governador da península da Crimeia, Sergey Axyonov, anexada pela Rússia em 2014, relatou “uma emergência” na ponte, depois de terem sido ouvidas pelo menos duas explosões e detetados posteriormente danos na estrada.

“A circulação foi suspensa na ponte da Crimeia: ocorreu uma emergência na área do pilar de apoio 145 do Território de Krasnodar”, indicou o responsável, na plataforma de mensagens Telegram.

O Ministério dos Transportes russo reconheceu que há “danos na estrada em secções da ponte da Crimeia”, que liga a península ocupada à Rússia, mas os pilares estão intactos, indicou a agência de notícias russa TASS.

Os habitantes locais ouviram duas explosões, por volta das 01:04, de acordo com comentários na rede social russa VKontakte, citados pela agência de notícias EFE.

Em outubro do ano passado, um camião armadilhado explodiu na ponte, considerada a mais longa da Europa, com 19 quilómetros, e a joia da coroa do Presidente russo, Vladimir Putin.

Cinco pessoas morreram neste atentado, descrito por Moscou como um ataque terrorista.

Fonte: dn.pt

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