A presidência ucraniana confirmou que conseguiu o retorno de comandantes do Batalhão Azov, odiados na Rússia, após “negociações com o lado turco”. Eles foram recebidos no aeroporto de Istambul pelo presidente Volodymyr Zelensky, que estava de visita à Turquia.
O Kremlin já reagiu, criticando a repatriação desses elementos que deveriam permanecer na Turquia até ao fim do conflito mediante um acordo entre Moscovo e Kiev.
Para assinalar os 500 dias de guerra, Volodymyr Zelesnkyy fez uma visita à Ilha da Serpente, um símbolo da resistência ucraniana face à invasão russa. Moscovo capturou a ilha logo após a invasão. A forma como os soldados ucranianos responderam à tripulação do navio de guerra russo que exigia a sua rendição tornou-se viral.
As forças ucranianas reconquistaram a ilha em junho do ano passado.
As Nações Unidas documentaram a morte de 9 mil civis, incluindo 500 crianças, desde o início da guerra, mas o número “real” deve ser muito mais.
O Governo português manifestou apoio à adesão da Ucrânia à OTAN “quando as condições o permitirem”, depois de uma conversa telefónica entre o primeiro-ministro português e Zelenskyy.
Em Istambul, Zelenskyy reuniu-se com o patriarca ecuménico Bartolomeu. Discutiram uma “fórmula de paz” para a situação na Ucrânia e falaram sobre o regresso de prisioneiros e crianças.
Fonte: euronews.pt