Irã realiza execução pública de dois homens por ataque contra santuário xiita

Os dois homens acusados de um atentado contra um santuário, foram enforcados ao amanhecer.

O Irã executou publicamente dois homens implicados no ataque contra um santuário xiita em Chiraz, no sul do país, no qual morreram 13 pessoas em outubro passado, noticiou hoje a agência oficial iraniana Irna.

Os dois homens foram enforcados, ao amanhecer, numa rua de Chiraz, acrescentou a Irna.

O mausoléu Chah-Cheragh, alvo do ataque, é um local de peregrinação xiita muito importante no Irã.

Yousef Mehrdad e Sadrollah Fazeli Zare foram enforcados por crimes contra o Islão, noticiou a agência de notícias Mizan que depende do Ministério da Justiça.

Os dois homens tinham sido condenados à morte por “envolvimento numa rede que distribuía conteúdos” contra o Islão, insultos a Maomé e promoção do ateísmo, indicam as autoridades judiciais iranianas.

A agência Mizan qualifica os dois condenados à morte como “destruidores do Islão” e, adianta, que Yousef Mehrdad estava na posse de documentos que referiam a destruição do Islão pelo fogo.

A Justiça iraniana afirmou que os dois condenados utilizaram números de telefone franceses para acionar contas em serviços de internet para levarem a cabo atividades contra a religião.

A Mizen acrescenta que os dois homens “confessaram os delitos” tendo sido presos há três anos.

O Irão adota uma postura muito severa contra o que considera “ofensas ao Islão”.

De acordo com organismos internacionais, o Irão é um dos países com mais execuções por condenação à morte, destacando-se 246 enforcamentos em 2021.

Fontes: msn e expresso.pt

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