Deputado manifesta-se sobre decisão do STF que mantém proibição da pulverização de agrotóxicos no CE

Os resultados da pesquisa da Embrapa, conforme o parlamentar, mostram que o uso da pulverização aérea é capaz de atingir as partes das plantas que, muitas vezes, não são alcançadas pelos métodos tradicionais de pulverização.

O deputado federal Alexandre Guimarães (Republicanos/TO)  manifestou-se na tarde desta sexta-feira, 30, por meio de suas redes sociais, sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a proibição da pulverização aérea de agrotóxicos no estado do Ceará. Segundo o parlamentar, a decisão do STF é preocupante porque restringe uma ferramenta importante para o setor agrícola.

“Sou totalmente contra o fim da pulverização aérea de agrotóxicos e lutarei para que esse projeto não venha ser aprovado, se apresentado na Câmara dos Deputados, pois essa prática é essencial para garantir a produtividade e a segurança na produção de alimentos.”

Alexandre argumentou ainda que o uso da pulverização aérea agrícola tem se mostrado uma alternativa promissora e eficiente, visando melhorar a vida do produtor rural. “Estudos realizados pelos cientistas da Embrapa comprovaram o desempenho positivo da pulverização aérea como veículo de controle de pragas, nas áreas agrícolas e pecuária”, garantiu.

Embasamento teórico

Os resultados da pesquisa, conforme o parlamentar, mostram que o uso da pulverização aérea é capaz de atingir partes das plantas que, muitas vezes, não são alcançadas por métodos tradicionais de pulverização. “Isso ocorre devido à combinação do espectro de gotas do pulverizador, a pressão de trabalho e a concentração de produtos na calda, aliados ao efeito do movimento das hélices do drone (downwash), que proporciona uma maior penetração de inseticida no interior do dossel da soja, aumentando a eficiência de controle das pragas”, finalizou.

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