Deputado Marcus Marcelo pede informações sobre construção de Hospital Universitário em Palmas

O parlamentar lembrou que a demanda é fruto da audiência pública da Saúde, realizada no início do mês de junho, e pediu informações sobre o projeto da unidade à Universidade Federal do Tocantins (UFT). Orçado em R$120 milhões, o projeto da obra e aparelhamento, aprovado em 2015, inclui 400 leitos de internação e outros 70 de UTI.

Uma das matérias importantes apresentadas, nesta semana, no plenário da Assembleia Legislativa do Tocantins é o requerimento nº 1.083, de autoria do deputado estadual Marcus Marcelo (PL), que trata do projeto de construção do Hospital Universitário em Palmas. Na apresentação da proposta, o parlamentar lembrou que a demanda é fruto da audiência pública da Saúde, realizada no início do mês de junho, e pediu informações sobre o projeto da unidade à Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Marcus Marcelo afirmou que vai buscar sensibilizar para que haja união em torno da pauta. “No dia da audiência pública, ficou manifestado pelo secretário; ele entendeu a importância e sei que por parte da Universidade Federal do Tocantins haverá essa aproximação e nós precisamos das informações para saber como podemos entrar nessa discussão.”

O sonho do hospital na capital também foi lembrando pelo parlamentar. “Quem vai ganhar com esse debate é a cidade de Palmas, em sonharmos em ter um hospital universitário. Em Araguaína, nós já temos”.

Apoio à rede pública

O hospital universitário poderá atender alunos dos diferentes cursos de graduação nas disciplinas de práticas clínicas e cirúrgicas, bem como as demandas de pacientes da rede pública de Saúde. A unidade também poderia desafogar o Hospital Geral de Palmas, que recebe estagiários de todas as instituições de ensino particulares e da UFT.

O que está faltando

Orçado em R$120 milhões, o projeto da obra e aparelhamento, aprovado em 2015, inclui 400 leitos de internação e outros 70 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), além de 46 consultórios e 16 salas de cirurgia. À época, um terreno teria sido doado à UFT pelo governo do Tocantins, mas acabou sendo devolvido por não ter indicativo de obras no canteiro, como determina a lei.

Exemplo

Em 2017, quando ainda era presidente da Câmara de Araguaína, Marcus Marcelo e o reitor da UFT, Luiz Eduardo Bovolato, buscaram a implantação do curso de medicina na cidade. Em audiência com o então ministro Mendonça Filho, em Brasília, foi garantida a implantação da graduação. “Naquela época, descobrimos que o curso de medicina dependia, por parte do Ministério da Educação, da liberação dos códigos de vagas para técnicos administrativos e técnicos de laboratório e fomos buscar resolver”, contou Marcus. O curso de medicina ofertado pela UFT em Araguaína foi implantado em março de 2019.

Foto: Clayton Cristus | Fonte: Thatiane Cunha

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