As autoridades dos EUA e do Canadá, auxiliadas por meios enviados por outros países, como é o caso de França, Reino Unido e Noruega, trabalham freneticamente naquele que é o sprint final para encontrar os cinco passageiros do Titan com vida. De acordo com a estimativa apresentada pela OceanGate, empresa que produziu o submersível, o oxigénio presente no interior do veículo deverá esgotar-se por volta das 12 horas em Portugal Continental.
A cada hora que passa vão surgindo eventuais novos cenários para o que poderá ter acontecido ao Titan, que realizava uma expedição aos destroços do Titanic, mas uma coisa é certa: mais difícil do que perceber onde se encontra a embarcação, será trazê-la de volta à superfície em tempo útil.
Espera-se “um milagre”
David Gallo, um oceanógrafo britânico reconhecido em todo o Mundo pelo trabalho que tem vindo a realizar ao longo dos últimos anos, explicou, em declarações à televisão ITV, que é “necessário um milagre” para encontrar os cinco homens a bordo do Titan.
O especialista referiu ainda que, caso os robôs enviados para o fundo do oceano localizem o veículo, o mais difícil será “trazê-lo à superfície” – um processo que, segundo Gallo, “irá demorar várias horas”, o que, consequentemente, comprometeria a probabilidade de sobrevivência dos passageiros.
“Num cenário operacional normal, penso que demora cerca de duas horas para trazer o veículo à tona”, tendo em conta o Titan deverá estar perto dos quatro mil metros de profundidade, já que quando perdeu a comunicação com o navio-base estaria muito perto de chegar ao local onde se encontram os destroços do Titanic.
Autor: JOSEPH PREZIOSO