Literatura: escritores tocantinenses mantêm viva a história através dos livros

Os livros nasceram há milhares de anos, inicialmente escritos em rolos, pergaminhos. Atravessaram séculos e atingiram o auge com as modernas impressoras offset. Agora, eles insistem em sobreviver na era da computação gráfica; no Tocantins, escritores preservam a publicação de livros em papel.

Na estante dos livros de história do Tocantins e de Palmas, estão centenas de escritores. Homens e mulheres que enfrentaram e enfrentam inúmeras dificuldades para documentar, por meio de suas publicações, os caminhos que o estado do Tocantins e a cidade de Palmas, bem como seus personagens, percorreram e percorrem desde os idos de 1821, quando começou a se desenhar o projeto de desmembramento da região norte do estado Goiás, que hoje é considerado estado-pai do Tocantins.

Muitas obras foram confeccionadas em impressoras tipográficas, de linotipos, muito antes de surgirem as modernas máquinas offset com impressão em policromia. E hoje, com a computação gráfica e a explosão da era digital, os livros de papel foram engolidos, quase que em sua totalidade, pelas publicações digitais, especialmente os e-books. As gráficas, editoras e livrarias quase desapareceram.

O saudoso escritor Zacarias Martins tinha um cuidado especial ao catalogar os grandes nomes da literatura tocantinense através dos vários dicionários bibliográficos que ele publicou ao longo da sua vida. Outro grande nome da literatura tocantinense, de saudosa memória, foi Otávio Barros, escritor que dedicou boa parte da sua vida para documentar a história do Tocantins. O professor e escritor Júnio Batista também está na galeria dos grandes autores tocantinenses. Nova geração de escritores chega para dar continuidade à publicação de obras em papel, para não deixar morrer a literatura tocantinense em obras físicas, que ficarão nas bibliotecas por centenas, talvez milhares de anos. Dentre esses nomes, destacam-se: Wolfgang Teske, Walace Rodrigues, Osmar Ziba, dr. Sebastião Tertuliano, Flávio Clark, dra. Anaflávia Freire, professor João Marques, Ernesto Silva, Lita Maria, André Goveia, Célio Pedreira, José Gomes Sobrinho (in memoriam), Nilton Franco, Warner Pires, César Halum, Antônio Luz, Sadi Cassol e tantos outros.

Jornalista Penaforte lança seu primeiro livro

A estante dos escritores tocantinenses recebe agora mais um ilustre nome, o do jornalista Raimundo Penaforte, que acaba de publicar sua primeira obra, o livro Enquanto as Folhas Caem.

A Academia Tocantinense de Letras é o quartel general daqueles que, através da escrita, imortalizam e perpetuam para as gerações futuras, os documentos e os feitos, guardando em suas obras cada capítulo da história do Tocantins, da sua capital e da sua gente.

Fotos: Divulgação

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