Brasil faz dever de casa e bate Guiné em amistoso com holofotes sobre Vini

Jogador fez cobrança forte em relação ao caso de racismo. O atacante preferiu não falar com a imprensa após o jogo do Brasil que aconteceu no sábado, 17, quando a seleção brasileira venceu o amistoso com Guiné por 4 a 1.

O amistoso da Seleção Brasileira contra Guiné, nesse sábado, 17, em Barcelona, na Espanha, seria para estabelecer um marco na luta contra o racismo, capitaneada por Vini Jr., que foi o camisa 10 do Brasil. No entanto, antes mesmo de a bola rolar, mais um caso lamentável ocorreu fora de campo e com um agravante: foi com um amigo de Vini na entrada do estádio. O atacante do Real Madrid não falou com a imprensa, mas usou suas redes sociais para se pronunciar.

 

Segundo a denúncia, Felipe Silva, de 27 anos, afirmou que um dos seguranças do Estádio Cornellà-El Prat lhe apontou uma banana e afirmou que aquela era uma “arma que seria usada contra ele”. A assessoria de Vini fez a denúncia no local.

 

De acordo com o atacante da Seleção, o tratamento dos responsáveis pelo local não foi o mais adequado para casos desse tipo. Dessa forma, Vini cobrou, em tom mais forte, medidas cabíveis para apurar o crime.

 

“Enquanto eu jogava com a já histórica camisa preta e me emocionava, meu amigo foi humilhado e ironizado na entrada do estádio. O tratamento foi triste, em todos os momentos duvidaram da cena surreal que aconteceu. Os bastidores são nojentos. Mas pra deixar tudo público, pergunto aos responsáveis: onde estão as imagens das câmeras de segurança?”, relatou Vini em seu Twitter.

Vale lembrar que, como símbolo da luta antirracista, a Seleção atuou com um uniforme todo preto pela primeira vez na história. A indumentária foi usada no primeiro tempo, já no segundo os atletas retornaram com a tradicional camisa amarela.

 

O Brasil goleou Guiné por 4 a 1. Além de Joelinton e Vini, a Seleção teve gols de Rodrygo e Éder Militão, em Barcelona, na Espanha. Nada mais justo do que Vini Jr., um dos personagens principais desse movimento, sacramentar a vitória com um gol de pênalti.

 

Como era de se esperar, Guiné logo propôs um jogo muito físico para enfrentar a Seleção Brasileira, que mostrava muita dificuldade para sair com a bola. Isso porque a marcação adversária era muito forte e praticamente toda dentro do campo defesa; além disso, o time de Ramon Menezes mostrava uma lentidão enorme para trocar passes. Assim, a partida se mostrava monótona e digna de um sábado à tarde pós-feijoada.

 

Com informações do lance.com.br e fotos de Pau Barrena/AFP

 

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