Polícia grega prende 12 egípcios pelo naufrágio que pode ter provocado 600 mortes

As autoridades gregas prenderam, esta quinta-feira, 12 homens acusados de tráfico de pessoas e ligados ao naufrágio quarta-feira de um pesqueiro que transportava mais de 750 pessoas, incluindo 210 crianças, 600 migrantes morreram.

Segundo a imprensa grega, todos os detidos foram identificados como cidadãos egípcios por vários dos pouco mais de 100 migrantes resgatados e que pagaram, cada um, 4.000 a 6.000 dólares (3.660 e os 5.490 euros) pela viagem, iniciada em Tobruk, no leste da Líbia e com destino a Itália.

“Alguns dos resgatados disseram-me que o barco transportava cerca de 750 pessoas e é possível que 600 deles tenham morrido”, afirmou Manolis Makaris à BBC.

Até agora, foram recuperados 78 corpos.

As autoridades gregas continuam a afirmar desconhecer o número de pessoas que seguia a bordo do pesqueiro, que naufragou 47 milhas náuticas (cerca de 87 quilómetros) a sudoeste da região do Peloponeso, no sul da Grécia.

A possibilidade de encontrar sobreviventes torna-se cada vez mais improvável, numa altura em que a Guarda Costeira grega vê a crescerem as críticas por não ter atuado como devia para evitar a tragédia.

Em declarações à agência noticiosa espanhola EFE, o porta-voz da Guarda Costeira grega, Nikos Alexiu, sublinhou que as condições meteorológicas na área do desastre de quarta-feira pioraram nas últimas horas e os ventos fortes estão a dificultar as operações de busca e salvamento.

Oito embarcações, incluindo um navio da marinha e um helicóptero, continuam as operações a sudoeste da península do Peloponeso, onde a embarcação afundou.

De acordo com os meios de comunicação social locais, a bordo da embarcação de 30 metros poderiam estar entre 500 e 700 migrantes, incluindo muitas mulheres e crianças, a maioria das quais se encontrava no porão do navio.

Todos os resgatados são homens adultos do Paquistão, Afeganistão, Egito, Síria e Palestina, que foram levados para a cidade portuária grega de Kalamata.

É em Kalamata que as pessoas resgatadas e mesmo os familiares das pessoas a bordo que vieram do estrangeiro estão à procura dos seus entes queridos, mostrando fotografias nos seus telemóveis.

Entretanto, os meios de comunicação social e as organizações internacionais, bem como várias organizações não-governamentais, acusam a Guarda Costeira grega de não ter tomado as melhores decisões para evitar aquela que poderá ser uma das maiores tragédias migratórias da história do Mediterrâneo.

Segundo as autoridades gregas, a Guarda Costeira tinha detetado terça-feira o navio sobrecarregado a navegar em águas internacionais a sul do Peloponeso.

A Guarda Costeira ofereceu repetidamente assistência ao pesqueiro por telefone via satélite e foram enviados barcos privados para a zona, mas os alegados criminosos a bordo recusaram a oferta de ajuda, expressando o seu desejo de continuar a viagem para Itália.

“O barco não estava em condições de navegar e não importa o que algumas pessoas a bordo disseram”, disse hoje Vincent Cochetel, enviado especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados no Mediterrâneo Ocidental e Central.

A Alarm Phone, uma rede de ativistas que gere uma linha direta para os barcos de migrantes em perigo, disse, num comunicado, que tinha informado terça-feira as autoridades gregas que o barco estava em perigo.

Os sobreviventes informaram que o capitão tinha deixado o barco num pequeno bote antes de este se virar, disseram os ativistas.

Segundo a imprensa grega, todos os detidos foram identificados como cidadãos egípcios por vários dos pouco mais de 100 migrantes resgatados e que pagaram, cada um, 4.000 a 6.000 dólares (3.660 e os 5.490 euros) pela viagem, iniciada em Tobruk, no leste da Líbia e com destino a Itália.

Um médico que assistiu grande parte dos 105 migrantes resgatados em Kalamata indicou hoje à cadeia de televisão britânica BBC que o número de mortos do naufrágio, que aconteceu numa das zonas mais profundas do Mediterrâneo, poderá ser maior que 600.

“Alguns dos resgatados disseram-me que o barco transportava cerca de 750 pessoas e é possível que 600 deles tenham morrido”, afirmou Manolis Makaris à BBC.

Até agora, foram recuperados 78 corpos.

As autoridades gregas continuam a afirmar desconhecer o número de pessoas que seguia a bordo do pesqueiro, que naufragou 47 milhas náuticas (cerca de 87 quilómetros) a sudoeste da região do Peloponeso, no sul da Grécia.

A possibilidade de encontrar sobreviventes torna-se cada vez mais improvável, numa altura em que a Guarda Costeira grega vê a crescerem as críticas por não ter atuado como devida para evitar a tragédia.

Em declarações à agência noticiosa espanhola EFE, o porta-voz da Guarda Costeira grega, Nikos Alexiu, sublinhou que as condições meteorológicas na área do desastre de quarta-feira pioraram nas últimas horas e os ventos fortes estão a dificultar as operações de busca e salvamento.

Oito embarcações, incluindo um navio da marinha e um helicóptero, continuam as operações a sudoeste da península do Peloponeso, onde a embarcação afundou.

De acordo com os meios de comunicação social locais, a bordo da embarcação de 30 metros poderiam estar entre 500 e 700 migrantes, incluindo muitas mulheres e crianças, a maioria das quais se encontrava no porão do navio.

Todos os resgatados são homens adultos do Paquistão, Afeganistão, Egito, Síria e Palestina, que foram levados para a cidade portuária grega de Kalamata.

É em Kalamata que as pessoas resgatadas e mesmo os familiares das pessoas a bordo que vieram do estrangeiro estão à procura dos seus entes queridos, mostrando fotografias nos seus telemóveis.

Entretanto, os meios de comunicação social e as organizações internacionais, bem como várias organizações não-governamentais, acusam a Guarda Costeira grega de não ter tomado as melhores decisões para evitar aquela que poderá ser uma das maiores tragédias migratórias da história do Mediterrâneo.

Segundo as autoridades gregas, a Guarda Costeira tinha detetado terça-feira o navio sobrecarregado a navegar em águas internacionais a sul do Peloponeso.

A Guarda Costeira ofereceu repetidamente assistência ao pesqueiro por telefone via satélite e foram enviados barcos privados para a zona, mas os alegados criminosos a bordo recusaram a oferta de ajuda, expressando o seu desejo de continuar a viagem para Itália.

“O barco não estava em condições de navegar e não importa o que algumas pessoas a bordo disseram”, disse hoje Vincent Cochetel, enviado especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados no Mediterrâneo Ocidental e Central.

A Alarm Phone, uma rede de ativistas que gere uma linha direta para os barcos de migrantes em perigo, disse, num comunicado, que tinha informado terça-feira as autoridades gregas que o barco estava em perigo.

Os sobreviventes informaram que o capitão tinha deixado o barco num pequeno bote antes de este se virar, disseram os ativistas.

Fonte: jn.pt

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