A aeronave Cessna 206 no qual viajavam os quatro irmãos, a mãe e dois pilotos desapareceu dos radares no dia 1 de maio nas proximidades de San José del Guaviare, em Caquetá, no sul da Colômbia. Os três adultos a bordo morreram, mas as crianças de 13, nove, quatro e um ano de idade sobreviveram ao acidente.
O avião foi encontrado a 15 de maio, com a frente esmagada contra o chão no meio de uma densa vegetação, e nas buscas foram encontradas “provas de vida”, como pegadas, fruta mastigada ou um abrigo improvisado. As crianças desaparecidas tornaram-se o foco de uma enorme operação de resgate, que envolveu dezenas de soldados e a população local.
“Eles estavam sozinhos e conseguiram um exemplo de sobrevivência que ficará na história”, disse o presidente colombiano, Gustavo Petro, garantindo que foi um “dia mágico”.
As quatro crianças foram transportadas de avião para a capital do país, Bogotá, onde as ambulâncias as levaram para o hospital para receberem cuidados médicos.
Gustavo Petro já tinha anunciado, a 17 de maio, que as crianças tinham sido encontradas vivas, mas a informação não era verdadeira, e o presidente retratou-se no dia seguinte.
Fonte: jn.pt