O plano recebeu 105 votos contra, maioritariamente da direita, e 86 a favor, informou a estação de televisão suíça RTS, citada pela agência de notícias espanhola Efe.
Volodymyr Zelensky falará por videoconferência na próxima quinta-feira no parlamento suíço, numa altura em que os legisladores suíços protagonizam grandes debates sobre uma possível ajuda militar indireta à Ucrânia, autorizando a revenda de armas suíças.
Países que no passado compraram armas à Suíça, como a Alemanha, a Dinamarca e a Espanha, pediram ao Governo suíço, desde 2022, autorização para as revender à Ucrânia, mas Berna rejeitou até agora esses pedidos, adianta a Efe.
A Suíça argumenta que as leis que protegem a sua neutralidade histórica proíbem a venda direta ou indireta das suas armas a países em guerra, incluindo a Rússia e a Ucrânia.
No entanto, ainda esta semana, o Conselho dos Estados (câmara alta) manifestou a sua posição a favor de certos tipos de revenda de armamento a países envolvidos em conflitos armados.
Apesar da rejeição de hoje do plano de ajuda, a Suíça já investiu 1,84 mil milhões de euros na Ucrânia e nos países vizinhos afetados pelo conflito até 2028, como recordou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros suíço, Ignazio Cassis, que já tinha manifestado a sua oposição à prorrogação desta ajuda.
Fonte: jn.pt